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Biden faz escala diplomática em Londres antes de reunião da Otan

Em Londres, Biden se encontrará com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e com o rei Charles III

O governo britânico destacou que a visita "reflete a sólida relação" entre os países (Mandel Ngan/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 10 de julho de 2023 às 07h09.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , se reúne nesta segunda-feira, 10, com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e com o rei Charles III durante uma breve escala diplomática em Londres a caminho da reunião de cúpula da Otan na Lituânia.

O chefe de Estado americano, que desembarcou no domingo à noite na capital da Inglaterra, buscará "fortalecer ainda mais a relação estreita" com o Reino Unido, afirmou a Casa Branca.

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Ele será recebido por Charles III no Castelo de Windsor, residência real que fica 40 km ao oeste de Londres, para conversar essencialmente sobre questões ambientais e climáticas, temas que preocupam o rei britânico.

Esta será a primeira reunião entre os dois desde que o monarca, 74 anos, foi coroado em maio, durante uma cerimônia diante de dezenas de chefes de Estado, mas que não contou com a presença do presidente americano.

Tradição

Biden, 80 anos, muito orgulhoso de suas raízes irlandesas, foi representado na coroação por sua esposa Jill. A decisão provocou polêmica, mas Washington insistiu que a ausência do presidente não era um desprezo, e sim que seguia a linha diplomática entre os dois países: nenhum presidente dos Estados Unidos compareceu à coroação de um soberano britânico.

Antes do deslocamento a Windsor, o presidente se reunirá em Downing Street com Sunak, com quem já se encontrou diversas vezes desde que o britânico assumiu o poder em outubro.

O governo britânico destacou que a visita "reflete a sólida relação" entre os países.

O Executivo conservador de Sunak, no entanto, ainda não conseguiu concretizar o tão almejado acordo de livre comércio com os Estados Unidos que Londres esperava obter após o Brexit - que se tornou efetivo em 2021 - para aliviar a perda de vantagens comerciais com a União Europeia, até então o principal parceiro comercial do país.

Se os respectivos predecessores - Boris Johnson e Donald Trump - pareciam decididos a concluir rapidamente o tratado, a chegada do democrata Biden à Casa Branca em 2021 e suas dúvidas a respeito das possíveis consequências negativas do Brexit para o frágil acordo de paz na Irlanda do Norte representou um freio nas negociações.

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