Biden diz que conflito no Sudão 'deve terminar' e ameaça com sanções
Os confrontos entre facções rivais começaram em 15 de abril e já mataram cerca de 700 pessoas, principalmente em Cartum e Darfur
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Conflito no Sudão: O caos levou a uma evacuação em grande escala de cidadãos estrangeiros realizada pelos exércitos de vários países (AFP/AFP Photo)

Publicado em 4 de maio de 2023 às, 14h09.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira, 4, que os combates de semanas no Sudão "devem terminar" e autorizou possíveis novas sanções contra os responsáveis pelo banho de sangue.
"A violência no Sudão é uma tragédia e uma traição à clara demanda do povo sudanês por um governo civil e uma transição para a democracia", disse ele em um comunicado. Isso "deve terminar", destacou.
O conflito no Sudão
Os confrontos entre facções rivais começaram em 15 de abril e já mataram cerca de 700 pessoas, principalmente em Cartum e Darfur, segundo a ONG Armed Conflict Location and Event Data Project.
O caos levou a uma evacuação em grande escala de cidadãos estrangeiros realizada pelos exércitos de vários países.
A relação dos Estados Unidos no conflito do Sudão
Biden disse que o derramamento de sangue, "que já custou a vida de centenas de civis e começou durante o mês sagrado do Ramadã, é inconcebível".
Os Estados Unidos se unem ao "povo do Sudão, amante da paz, e aos líderes de todo o mundo, pedindo um cessar-fogo duradouro entre as partes em conflito".
Biden também assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira que amplia a autoridade para impor sanções aos responsáveis, embora não indique possíveis alvos.
Em sua declaração, Biden disse que aqueles que se expõem a sanções são "indivíduos responsáveis por ameaçar a paz, a segurança e a estabilidade do Sudão, minando a transição democrática do Sudão, usando violência contra civis ou cometendo graves abusos dos direitos humanos".
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