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Biden cancela viagem oficial à Itália devido a incêndios florestais na Califórnia

Condado de Los Angeles sofre há três dias com as chamas se alastrando pela região; mais de 150 mil pessoas receberam avisos para deixar suas casas

US President Joe Biden addresses the nation from the Rose Garden of the White House in Washington, DC, November 7, 2024, after Donald Trump won the presidential election. Biden urged Americans Thursday to lower the political temperature after Donald Trump's sweeping election win, saying he would ensure a "peaceful and orderly" transition to the Republican. (Photo by SAUL LOEB / AFP) (SAUL LOEB/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 07h19.

Última atualização em 9 de janeiro de 2025 às 07h21.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cancelou de última hora uma visita oficial à Itália, durante a qual se encontraria com o papa Francisco, a primeira-ministra Giorgia Meloni e o presidente italiano Sergio Mattarella, devido aos graves incêndios florestais na Califórnia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, anunciou o cancelamento da visita que começaria nesta quinta-feira, 9, e seria a última de Biden como presidente a outro país, já que em 20 de janeiro entregará a presidência a Donald Trump, vencedor das eleições de novembro do ano passado.

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“Depois de retornar esta tarde de Los Angeles, onde hoje mais cedo (quarta-feira) se encontrou com a polícia, bombeiros e equipes de emergência que lutam contra os incêndios florestais históricos que devastam a área e aprovou uma declaração de grande desastre para a Califórnia, o presidente Biden tomou a decisão de cancelar sua próxima viagem à Itália para permanecer focado em liderar a resposta federal completa nos próximos dias”, disse a Casa Branca em um comunicado.

Os seis incêndios florestais deflagrados no condado de Los Angeles forçaram dezenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas e deixaram até agora pelo menos cinco mortos, dezenas de feridos e mais de 1.000 estruturas destruídas.

Biden deveria estar na Itália de 9 a 12 de janeiro e planejava "discutir esforços para promover a paz ao redor do mundo, incluindo o trabalho do papa Francisco para aliviar o sofrimento de comunidades vulneráveis", segundo disse na quarta-feira o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, antes do cancelamento da viagem ser anunciado.

Além disso, planejava reforçar a "estreita e duradoura relação bilateral" com a Itália, um "aliado incrivelmente importante e fundamental em muitas prioridades da política externa" dos EUA, e agradecer à primeira-ministra Giorgia Meloni "por sua liderança no G7 no ano passado, incluindo o acordo para distribuir US$ 50 bilhões em empréstimos para apoiar a Ucrânia", acrescento  Kirby.

Incêndios em Los Angeles

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