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Berlusconi diz que novo plano de austeridade agrada Merkel e Trichet

Berlusconi disse a jornalistas que conversou com a chanceler Angela Merkel por telefone no sábado

Medidas de austeridade foram "vivamente apreciadas" por Trichet e Merkel, diz Berlusconi (Giorgio Cosulich/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2011 às 17h22.

Roma - O novo plano de austeridade adotado nesta sexta-feira pelo governo italiano foi "vivamente apreciado" pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou neste sábado o chefe de governo, Silvio Berlusconi.

No sábado "tive uma longa conversa por telefone com Angela Merkel e também falei com o presidente do BCE Trichet (...) Recebi uma viva apreciação dele", afirmou à imprensa local.

"O tema da conversa não foi apenas a Itália, mas também o euro, e, portanto, a Europa em geral", explicou, acrescentando que também deveria falar por telefone entre sábado à noite e domingo com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

"Acredito poder afirmar que dificilmente outro governo na Europa tenha podido fazer um trabalho como o nosso, em tão pouco tempo, e dar vida a um plano tão rico em conteúdos", se orgulhou o Cavaliere.

Com este novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45 bilhões de euros em dois anos, o Governo espera acabar com os ataques especulativos contra a Itália, vítima da crise da dívida da zona do euro.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento de um total de 48 bilhões de euros.

O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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Roma - O novo plano de austeridade adotado nesta sexta-feira pelo governo italiano foi "vivamente apreciado" pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, e pela chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou neste sábado o chefe de governo, Silvio Berlusconi.

No sábado "tive uma longa conversa por telefone com Angela Merkel e também falei com o presidente do BCE Trichet (...) Recebi uma viva apreciação dele", afirmou à imprensa local.

"O tema da conversa não foi apenas a Itália, mas também o euro, e, portanto, a Europa em geral", explicou, acrescentando que também deveria falar por telefone entre sábado à noite e domingo com o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

"Acredito poder afirmar que dificilmente outro governo na Europa tenha podido fazer um trabalho como o nosso, em tão pouco tempo, e dar vida a um plano tão rico em conteúdos", se orgulhou o Cavaliere.

Com este novo plano de austeridade, que prevê economizar cerca de 45 bilhões de euros em dois anos, o Governo espera acabar com os ataques especulativos contra a Itália, vítima da crise da dívida da zona do euro.

Estas novas medidas somam-se às adotadas em meados de julho pelo Parlamento de um total de 48 bilhões de euros.

O plano responde aos pedidos dos sócios europeus e do BCE, que condicionou o apoio à Itália através da compra de obrigações do Estado à aprovação de novas medidas de austeridade.

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