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Bento XVI está "quase cego" desde 1994, revela ex-secretário

Em 1994 sofreu uma embolia seguida de uma maculopatia que provocou uma perda significativa da visão no olho esquerdo.


	O ex-secretário pessoal do papa alemão fez estas declarações a propósito do último livro-entrevista sobre Bento XVI publicado recentemente
 (Getty Images)

O ex-secretário pessoal do papa alemão fez estas declarações a propósito do último livro-entrevista sobre Bento XVI publicado recentemente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 08h24.

Roma, 2 out (EFE).- O prefeito regional da Casa Pontifícia e ex-secretário pessoal do agora papa emérito<a href=""><strong> Bento XVI</strong></a>, Georg Ganswëin, revelou que ele está "quase cego" e vê "muito mal com o olho esquerdo", desde que em 1994 sofreu uma embolia e depois uma maculopatia.</p>

"O papa quase cego, quem sabia?", indica Ganswëin em artigo publicado neste domingo pelo jornal italiano "Corriere della Sera".

O ex-secretário pessoal do papa alemão fez estas declarações a propósito do último livro-entrevista sobre Bento XVI publicado recentemente.

Ganswëin explica que a diminuição visual do papa emérito teve sua origem em 1991 quando sofreu uma hemorragia cerebral, apesar de nunca ter sido "fumante ou alcoólatra".

Posteriormente, em 1994 sofreu uma embolia seguida de uma maculopatia que provocou uma perda significativa da visão no olho esquerdo.

Ganswëin lembra como Bento XVI não renunciava a suas 7 ou 8 horas de sono ou à sesta, e rememora os passeios prazerosos que o papa realizava enquanto agora "dá dia depois de dia cada vez passos mais breves".

Finalmente, evoca a renúncia de Bento XVI, em fevereiro de 2013, para afirmar que foi uma decisão que não se deveu a nenhuma pressão, mas à incapacidade física de o papa de "atravessar o Atlântico" para participar da Jornada Mundial da Juventude no Brasil em 2013.

"Deveria ter ocorrido em 2014, mas foi antecipada para 2013 por causa do mundial de futebol. Se não tivesse sido assim, (Bento XVI) teria buscado uma maneira de permanecer até 2014", confessa. EFE

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