Bento XVI denuncia terrorismo religioso e sua 'crueldade'
Em Assis, na Itália, o papa reuniu nesta quinta-feira em um culto ecumênico representantes de 300 religiões e ateus
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 09h14.
Assis - O papa Bento XVI denunciou o terrorismo religioso e sua "crueldade implacável", nesta quinta-feira em Assis (centro da Itália), diante de 300 dignitários religiosos do mundo inteiro.
"Sabemos que às vezes o terrorismo tem motivação religiosa e precisamente o caráter religioso dos ataques serve de justificativa para a crueldade implacável, que acredita poder relegar as regras do direito a favor do bem buscado", disse o papa.
Acrescentou que neste caso "a religião não está a serviço da paz, mas sim da justificativa da violência", denunciou o Papa, que falava na Basílica Santa Maria de los Angeles, no início deste encontro interreligioso.
Os representantes das religiões participantes em 1986 do primeiro encontro organizado por João Paulo II "esperavam dizer e nós repetimos com força e rigor: não é a verdadeira natureza da religião", ressaltou.
O Papa se referia à violência realizada em nome da religião por cristãos, muçulmanos, judeus, hindus fundamentalistas que rejeitam a construção de locais de culto, as conversões ou a expressão pública de outras religiões.
O Papa renovou o mea culpa de João Paulo II pelos atos de violência realizados por cristãos.
"Como cristão lhes direi: sim, na história recorremos à violência em nome da fé cristã. Reconhecemos isso com vergonha, cheios de vergonha. Isto foi uma utilização abusiva da fé cristã, em oposição evidente à verdadeira natureza" da religião, concluiu.
Assis - O papa Bento XVI denunciou o terrorismo religioso e sua "crueldade implacável", nesta quinta-feira em Assis (centro da Itália), diante de 300 dignitários religiosos do mundo inteiro.
"Sabemos que às vezes o terrorismo tem motivação religiosa e precisamente o caráter religioso dos ataques serve de justificativa para a crueldade implacável, que acredita poder relegar as regras do direito a favor do bem buscado", disse o papa.
Acrescentou que neste caso "a religião não está a serviço da paz, mas sim da justificativa da violência", denunciou o Papa, que falava na Basílica Santa Maria de los Angeles, no início deste encontro interreligioso.
Os representantes das religiões participantes em 1986 do primeiro encontro organizado por João Paulo II "esperavam dizer e nós repetimos com força e rigor: não é a verdadeira natureza da religião", ressaltou.
O Papa se referia à violência realizada em nome da religião por cristãos, muçulmanos, judeus, hindus fundamentalistas que rejeitam a construção de locais de culto, as conversões ou a expressão pública de outras religiões.
O Papa renovou o mea culpa de João Paulo II pelos atos de violência realizados por cristãos.
"Como cristão lhes direi: sim, na história recorremos à violência em nome da fé cristã. Reconhecemos isso com vergonha, cheios de vergonha. Isto foi uma utilização abusiva da fé cristã, em oposição evidente à verdadeira natureza" da religião, concluiu.