Morre bebê que foi arrancado do útero da mãe após ataque brutal nos EUA
A história do pequeno Yovanny e sua jovem mãe comoveu o mundo. Mãe e filha foram presas acusadas de autoria do ataque
Gabriela Ruic
Publicado em 14 de junho de 2019 às 15h25.
Última atualização em 14 de junho de 2019 às 15h32.
São Paulo – O bebê Yovanny Jadiel López, que foi arrancado do útero da mãe em maio passado, faleceu nesta sexta-feira, 14 de junho, na cidade de Chicago ( Estados Unidos ). A informação foi divulgada por um familiar e confirmada por veículos de imprensa do país.
“É com muita tristeza que anunciamos a morte de Yovanny Jadiel Lopez. Ele morreu nesta sexta-feira, 14 de junho de 2019, em decorrência de danos cerebrais severos”, diz a nota. “Por favor, rezem pela sua família neste momento difícil”, finaliza o texto.
A história do pequeno Yovanny e sua mãe, Marlen Ochoa-Lopez, chocou o mundo quando veio à tona em maio de 2019 pelos detalhes aterrorizantes, dignos de um filme de terror.
Segundo a polícia, Marlen, grávida de nove meses e com 19 anos, foi atraída para a casa de duas mulheres, Clarisa e Desiree Figueroa, de 46 e 24 anos (mãe e filha) sob a justificativa de que lhe dariam roupas para o bebê. A jovem e as duas mulheres se conheceram via um grupo de mulheres grávidas no Facebook, informou o jornal Chicago Tribune.
Ao chegar na casa das mulheres, foi brutalmente atacada pela dupla, que a estrangulou e então arrancou Yovanny do seu útero. Em seguida, ligaram para os serviços de emergência para dizer que Clarissa havia dado à luz. Foi internada com a criança, embora ela não exibisse qualquer sinal de que havia passado por um parto. Exames de DNA revelaram que não havia parentesco entre eles.
Segundo a polícia, o assassinato foi planejado. No final do ano passado, Clarissa anunciou a amigos e familiares uma falsa gravidez e até publicou imagens nas redes sociais de um ultrassom e do quarto do bebê. Informou ter dado à luz na semana do ataque e tentou, ainda, arrecadar dinheiro por uma plataforma de crowfunding para arcar com despesas médicas.
O corpo da jovem foi encontrado em estado de decomposição, em uma lixeira em 14 de maio, duas semanas depois do seu desaparecimento. Clarissa, seu companheiro, que alega inocência, e Desiree estão presos.