Bangcoc vive calma após trégua entre manifestantes e polícia
A calma prevalece no distrito administrativo de Bangcoc, a capital da Tailândia, após dois dias de distúrbios que terminaram ontem
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 13h55.
Bangcoc - A calma prevalece nesta quarta-feira no distrito administrativo de Bangcoc, a capital da Tailândia , após dois dias de distúrbios que terminaram ontem, depois que a polícia recebeu ordens de acabar com os confrontos com os manifestantes antigovernamentais.
Dezenas de voluntários trabalhavam durante a manhã de hoje para retirar os escombros nos pontos de concentração de manifestantes e nas ruas da capital onde ocorreram os enfrentamentos, aproveitando a trégua estipulada devido à comemoração do aniversário do Rei Bhumibol Adulyadej amanhã.
O líder do movimento opositor, o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, revelou que os protestos serão retomados na próxima sexta-feira para erradicar o que classifica como "regime de Thaksin", em referência ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 em um golpe militar.
Suthep acusa a atual primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, de ser um fantoche de seu irmão mais velho, Thaksin, que -segundo os opositores- governa a partir do exílio em Dubai, onde vive para evitar a prisão após ter sido condenado a dois anos por corrupção.
Yingluck disse que seu governo quer evitar novos episódios de violência e se propôs a dialogar com acadêmicos, empresários, especialistas e manifestantes para discutir sobre reformas políticas e estipular uma saída democrática para a crise.
"A situação política atual em nosso país ainda não voltou à normalidade, mas está mais tranquila", disse ontem à noite Yingluck em um breve pronunciamento televisivo.
A primeira-ministra fez um pedido de união ao povo para celebrar o aniversário do monarca tailandês, a autoridade moral, sem papel político, venerada pela maioria dos cidadãos.
Ontem pela noite, Suthep voltou a insistir em sua proposta de substituir o governo por um "conselho popular" não eleito, uma opção que Yingluck rejeitou dias antes por ser inconstitucional.
A polícia prendeu sete estudantes por terem supostamente incendiado vários veículos policiais durante os distúrbios que ocorreram na madrugada de terça-feira perto da Casa do Governo.
Segundo o jornal "Bangcoc Post", os agentes também apreenderam garrafas e bolsas de plástico com gasolina e álcool, navalhas, tacos de golfe, pequenos explosivos e balas.
Dezenas de pessoas sofreram ferimentos durante os distúrbios, que começaram após os confrontos entre partidários e opositores do governo que deixaram quatro mortos e mais de 50 feridos na noite de sábado.
A Tailândia vive uma grave crise política há cerca de 8 anos com frequentes manifestações e protestos populares que pretendem paralisar o governo atual.
Bangcoc - A calma prevalece nesta quarta-feira no distrito administrativo de Bangcoc, a capital da Tailândia , após dois dias de distúrbios que terminaram ontem, depois que a polícia recebeu ordens de acabar com os confrontos com os manifestantes antigovernamentais.
Dezenas de voluntários trabalhavam durante a manhã de hoje para retirar os escombros nos pontos de concentração de manifestantes e nas ruas da capital onde ocorreram os enfrentamentos, aproveitando a trégua estipulada devido à comemoração do aniversário do Rei Bhumibol Adulyadej amanhã.
O líder do movimento opositor, o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, revelou que os protestos serão retomados na próxima sexta-feira para erradicar o que classifica como "regime de Thaksin", em referência ao ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 em um golpe militar.
Suthep acusa a atual primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, de ser um fantoche de seu irmão mais velho, Thaksin, que -segundo os opositores- governa a partir do exílio em Dubai, onde vive para evitar a prisão após ter sido condenado a dois anos por corrupção.
Yingluck disse que seu governo quer evitar novos episódios de violência e se propôs a dialogar com acadêmicos, empresários, especialistas e manifestantes para discutir sobre reformas políticas e estipular uma saída democrática para a crise.
"A situação política atual em nosso país ainda não voltou à normalidade, mas está mais tranquila", disse ontem à noite Yingluck em um breve pronunciamento televisivo.
A primeira-ministra fez um pedido de união ao povo para celebrar o aniversário do monarca tailandês, a autoridade moral, sem papel político, venerada pela maioria dos cidadãos.
Ontem pela noite, Suthep voltou a insistir em sua proposta de substituir o governo por um "conselho popular" não eleito, uma opção que Yingluck rejeitou dias antes por ser inconstitucional.
A polícia prendeu sete estudantes por terem supostamente incendiado vários veículos policiais durante os distúrbios que ocorreram na madrugada de terça-feira perto da Casa do Governo.
Segundo o jornal "Bangcoc Post", os agentes também apreenderam garrafas e bolsas de plástico com gasolina e álcool, navalhas, tacos de golfe, pequenos explosivos e balas.
Dezenas de pessoas sofreram ferimentos durante os distúrbios, que começaram após os confrontos entre partidários e opositores do governo que deixaram quatro mortos e mais de 50 feridos na noite de sábado.
A Tailândia vive uma grave crise política há cerca de 8 anos com frequentes manifestações e protestos populares que pretendem paralisar o governo atual.