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Bancada do PR analisa denúncias no Ministério dos Transportes

Segundo o senador Blairo Maggi, partido fará "gestões política" para se manter à frente da pasta

Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, se reuniu com a bancada do PR no Senado (Valter Campanato/ABr)

Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, se reuniu com a bancada do PR no Senado (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 13h22.

Brasília - A bancada do PR no Senado está reunida neste momento com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que é integrante da legenda, para tratar das denúncias de corrupção na pasta que determinaram o afastamento de quatro servidores do governo.

O senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que o partido tem interesse em apurar as denúncias e deverá pedir à Polícia Federal e ao MPF que façam o levantamento e tomem as providências devidas. Segundo ele, o PR vai fazer “gestões políticas” para se manter à frente do Ministério dos Transportes.

Maggi diz que conversou hoje (4) com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, que relatou estar tranquilo em relação às investigações. “Ele disse que está pronto para prestar os esclarecimentos necessários, e que tudo o que é feito no Dnit é acompanhado pela CGU [Controladoria-Geral da União]”. Maggi disse também que, se for para ser afastado do cargo, Pagot poderá pedir para deixar o cargo.

No último sábado (2), o Ministério dos Transportes comunicou o desligamento temporário de quatro servidores citados em reportagem da revista Veja desta semana, que diz haver um esquema no ministério de pagamento de propina para integrantes do PR em troca de contratos de obras.

Além de Pagot, foi anunciado o afastamento do chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa da Silva, do assessor do gabinete, Luís Tito Bonvini, e do diretor-presidente da empresa pública de ferrovias Valec, José Francisco das Neves.

Senador Magno Malta (PR-ES), antes de entrar para reunião disse que entende o afastamento dos servidores citados na reportagem da revista Veja. “Penso que a presidenta [Dilma Rousseff] não errou. Acho que tem que afastar mesmo até que se apure”.

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