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Ban Ki-moon adverte que crise de Coreia "foi longe demais"

O secretário da ONU disse que "o diálogo e as negociações são o único caminho para resolvê-la"

Ban Ki-moon: ele pediu que o regime comunista interrompa com suas "provocações" e cumpra com as resoluções do Conselho de Segurança (Karim Jaafar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2013 às 11h41.

Andorra - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta terça-feira que a atual crise da Coreia "foi longe demais" e que "o diálogo e as negociações são o único caminho para resolvê-la".

Ban se ofereceu para colaborar na solução da crise entre a Coreia do Norte , a Coreia do Sul e os Estados Unidos, e advertiu que "as ameaças nucleares não são um jogo". O secretário-geral pediu que o regime comunista pare com suas "provocações" e cumpra com as resoluções do Conselho de Segurança.

O representante do organismo fez as declarações no Principado de Andorra, país que está visitando em função do 20º aniversário de sua entrada para a ONU.

Ban Ki-moon leu uma declaração em que reconhece estar "profundamente preocupado" pela situação atual vivida na península de Coreia e considera que "a retórica agressiva e as atitudes militares" só alimentam o medo e a instabilidade na região.

"As coisas devem começar a se acalmar, já que a situação, agravada pela falta de comunicação, poderia levar a um caminho que ninguém quer seguir", disse o secretário-geral da ONU.

Do mesmo modo, indicou que "não há necessidade que a República Popular da Coreia inicie uma corrida de enfrentamento com a comunidade internacional. Estou convencido de que ninguém tenta atacar a Coreia do Norte por desacordo com seu sistema político ou política externa", assinalou.

No entanto, acrescentou: "temo que outros responderão com firmeza a qualquer provocação militar direta".

O representante máximo da ONU sublinhou que "o diálogo e as negociações" são a "única maneira" de resolver a crise atual, e se mostrou disposto a "ajudar as partes a embarcar nessa viagem".

As relações de Pyongyang com a comunidade internacional estão altamente tensas, já que o regime faz ameaças quase diárias à Coreia do Sul e aos Estados Unidos desde que a ONU lhe impôs no dia 7 de março novas sanções por seu teste nuclear de fevereiro.

*Matéria atualizada às 11h41

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Andorra - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta terça-feira que a atual crise da Coreia "foi longe demais" e que "o diálogo e as negociações são o único caminho para resolvê-la".

Ban se ofereceu para colaborar na solução da crise entre a Coreia do Norte , a Coreia do Sul e os Estados Unidos, e advertiu que "as ameaças nucleares não são um jogo". O secretário-geral pediu que o regime comunista pare com suas "provocações" e cumpra com as resoluções do Conselho de Segurança.

O representante do organismo fez as declarações no Principado de Andorra, país que está visitando em função do 20º aniversário de sua entrada para a ONU.

Ban Ki-moon leu uma declaração em que reconhece estar "profundamente preocupado" pela situação atual vivida na península de Coreia e considera que "a retórica agressiva e as atitudes militares" só alimentam o medo e a instabilidade na região.

"As coisas devem começar a se acalmar, já que a situação, agravada pela falta de comunicação, poderia levar a um caminho que ninguém quer seguir", disse o secretário-geral da ONU.

Do mesmo modo, indicou que "não há necessidade que a República Popular da Coreia inicie uma corrida de enfrentamento com a comunidade internacional. Estou convencido de que ninguém tenta atacar a Coreia do Norte por desacordo com seu sistema político ou política externa", assinalou.

No entanto, acrescentou: "temo que outros responderão com firmeza a qualquer provocação militar direta".

O representante máximo da ONU sublinhou que "o diálogo e as negociações" são a "única maneira" de resolver a crise atual, e se mostrou disposto a "ajudar as partes a embarcar nessa viagem".

As relações de Pyongyang com a comunidade internacional estão altamente tensas, já que o regime faz ameaças quase diárias à Coreia do Sul e aos Estados Unidos desde que a ONU lhe impôs no dia 7 de março novas sanções por seu teste nuclear de fevereiro.

*Matéria atualizada às 11h41

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