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Baixo consumo e investimento limitado fazem Espanha desacelerar

Previsão é que país cresça 0,7% em 2011; crise mundial dificulta a recuperação espanhola

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Corrida de touros na Espanha: governo acredita que a instabilidade dos mercados vai passar (Denis Doyle/Getty Images)

Corrida de touros na Espanha: governo acredita que a instabilidade dos mercados vai passar (Denis Doyle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às, 15h11.

Madri - A economia espanhola desacelerou seu ritmo de crescimento no segundo trimestre deste ano com uma alta de dois décimos, devido principalmente ao baixo consumo e ao investimento empresarial limitado.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco da Espanha (banco central espanhol), a economia cresceu 0,2% entre abril e junho, o que representa um décimo menos em relação ao primeiro trimestre, enquanto que situa o crescimento anual em 0,7%.

O organismo supervisor espanhol acredita que a recuperação econômica poderia ser comprometida pelas possíveis repercussões da crise nos mercados de dívida soberana.

O Banco da Espanha considera portanto que o aumento da instabilidade nos mercados é o principal risco para a melhoria da economia espanhola, que só poderá ser superada se na Europa forem iniciados os compromissos estipulados para dar estabilidade ao euro e se o Governo finalizar em breve as reformas pendentes.

Apesar da desaceleração do segundo trimestre, a ministra da Economia, Elena Salgado, descartou que o Governo espanhol vá modificar sua previsão de crescimento de 1,3% do PIB para este ano, porque acredita em que a tensão nos mercados é "temporária e dure pouco tempo".

Neste sentido, Salgado concorda com o Banco da Espanha em que a instabilidade irá se reduzir quando se observar a determinação dos Parlamentos europeus em realizar as decisões tomadas pelo Eurogrupo no dia 21 de julho por causa do segundo resgate financeiro à Grécia.

A alta trimestral de 0,2% foi possível por causa da contribuição positiva do setor exterior, fundamentalmente pela diminuição das importações, já que as exportações cresceram a um menor ritmo.

A contribuição negativa veio da queda do investimento em construção e da diminuição do gasto público, enquanto que o consumo privado e o investimento empresarial se mantiveram praticamente estagnados.

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