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Aviões e navios perseguem novas pistas no Índico

Aviões que vasculham essas águas na quarta-feira também relataram a presença de possíveis partes do Boeing 777


	Buscas por avião desaparecido da Malaysia Airlines: radares militares detectaram que o avião fez uma curva para oeste e voltou a cruzar a península da Malásia
 (REUTERS/Rob Griffith/Pool)

Buscas por avião desaparecido da Malaysia Airlines: radares militares detectaram que o avião fez uma curva para oeste e voltou a cruzar a península da Malásia (REUTERS/Rob Griffith/Pool)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 12h03.

Perth/Kuala Lumpur - Novas imagens por satélite revelaram mais de cem objetos no sul do oceano Índico que podem ser destroços do voo MH370 da Malaysian Airlines, desaparecido há 18 dias, enquanto aviões que vasculham essas gélidas águas na quarta-feira também relataram a presença de possíveis partes do Boeing 777.

"Temos agora quatro diferentes pistas por satélites, da Austrália, China e França, mostrando possíveis destroços", disse o ministro interino de Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, em entrevista coletiva. "É imperativo agora vincularmos os destroços com o MH370." Novas imagens capturadas na segunda-feira por um satélite francês da empresa Airbus Defence & Space mostraram 122 possíveis objetos com 1 a 23 metros de comprimento em uma área de 400 quilômetros quadrados de mar, segundo Hishammuddin.

O voo MH370, de Kuala Lumpur a Pequim, sumiu dos radares civis menos de uma hora depois de decolar, e investigadores suspeitam que alguém teria desligado os sistema de localização e comunicação.

Mas radares militares detectaram que o avião fez uma curva para oeste e voltou a cruzar a península da Malásia, aparentemente sob controle de um piloto capacitado.

O vice-ministro malaio da Defesa, Abdul Rahim Bakri, disse ao Parlamento que nenhuma providência foi tomada quando o avião fez a curva porque se presumiu que ele havia recebido uma ordem para regressar a Kuala Lumpur.

Desde o fim da semana, as buscas se concentram num ponto remoto do oceano Índico, cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste de Perth (no oeste da Austrália). As buscas nessa área foram suspensas na terça-feira por causa do mau tempo, mas na quarta-feira foram retomadas, envolvendo uma dúzia de aeronaves da Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, China, Japão e Coreia do Sul.

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