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Avião desaparecido voou para o sul, diz ex-diretor da CIA

Se aeronave tivesse rumado para o norte da Malásia, passaria por área de forte controle militar, repleta de radares chineses, indianos e americanos

Pilotos da Força Aérea Real da Malásia trabalham na cabine de um CN235 da aeronáutica malaia durante uma missão de busca e resgate pelo voo MH370 (Samsul Said/Reuters)

Guilherme Dearo

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h25.

São Paulo – O voo 370 da Malaysia Airlines muito provavelmente não rumou para o norte após desligar o radar e voar por mais sete horas. Seu destino deve ter sido o sul, para o Oceano Índico.

Essa é a conclusão de Mike Morell, ex-diretor da CIA. Para ele, se o avião tivesse ido para o norte, teria sido detectado por radares, mesmo voando baixo.

Ali, ele teria passado por diversos países e por áreas de forte controle militar. Passar despercebido por ali – ou ter pousado ou caído na região, sem ninguém perceber – parece improvável.

“Na região há radares de defesa da China , da Índia e das bases americanas no Afeganistão”, disse Morell à CBS.

Após mudar de rota e seguir para o sul, ele teria ido para a região do Oceano Índico. Investigadores americanos já tinham apontado que o avião poderia ter ido para as ilhas de Andaman.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, alguns oficiais do exército americano acreditam que o possível sequestro da aeronave - já que alguém desligou propositalmente o sistema de comunicação e depois mudou de rota – possa ter sido uma espécie de teste.

O teste seria para um possível ataque terrorista no futuro e estudou a possibilidade de se sequestrar um avião e conseguir voar durante horas sem ser detectado por radares ou satélites.

Morell discorda que algo dessa magnitude seja apenas um teste: “Se você tem controle de uma aeronave para um propósito criminoso, você irá usá-la imediatamente, não fazer apenas um teste”.

Missão suicida

As investigações também analisam a forte possibilidade do sumiço da aeronave ter sido parte de um plano suicida, do piloto ou do co-piloto.

O New York Post conversou com Pete King, congressista americano especialista em terrorismo, que analisou o caso: "Eles podem ter pensado em ir o mais longe possível do continente, na parte mais profunda do oceano, para então derrubar o avião".

Para ele, pode ser um esquema do piloto e/ou do co-piloto para que as famílias recebam o seguro de vida: "Se eles nunca acharem o avião e esclarecerem o que aconteceu, não poderão provar que foi suicídio".

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São Paulo – O voo 370 da Malaysia Airlines muito provavelmente não rumou para o norte após desligar o radar e voar por mais sete horas. Seu destino deve ter sido o sul, para o Oceano Índico.

Essa é a conclusão de Mike Morell, ex-diretor da CIA. Para ele, se o avião tivesse ido para o norte, teria sido detectado por radares, mesmo voando baixo.

Ali, ele teria passado por diversos países e por áreas de forte controle militar. Passar despercebido por ali – ou ter pousado ou caído na região, sem ninguém perceber – parece improvável.

“Na região há radares de defesa da China , da Índia e das bases americanas no Afeganistão”, disse Morell à CBS.

Após mudar de rota e seguir para o sul, ele teria ido para a região do Oceano Índico. Investigadores americanos já tinham apontado que o avião poderia ter ido para as ilhas de Andaman.

Segundo reportagem do Wall Street Journal, alguns oficiais do exército americano acreditam que o possível sequestro da aeronave - já que alguém desligou propositalmente o sistema de comunicação e depois mudou de rota – possa ter sido uma espécie de teste.

O teste seria para um possível ataque terrorista no futuro e estudou a possibilidade de se sequestrar um avião e conseguir voar durante horas sem ser detectado por radares ou satélites.

Morell discorda que algo dessa magnitude seja apenas um teste: “Se você tem controle de uma aeronave para um propósito criminoso, você irá usá-la imediatamente, não fazer apenas um teste”.

Missão suicida

As investigações também analisam a forte possibilidade do sumiço da aeronave ter sido parte de um plano suicida, do piloto ou do co-piloto.

O New York Post conversou com Pete King, congressista americano especialista em terrorismo, que analisou o caso: "Eles podem ter pensado em ir o mais longe possível do continente, na parte mais profunda do oceano, para então derrubar o avião".

Para ele, pode ser um esquema do piloto e/ou do co-piloto para que as famílias recebam o seguro de vida: "Se eles nunca acharem o avião e esclarecerem o que aconteceu, não poderão provar que foi suicídio".

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