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Avião da Boeing faz pouso de emergência após tampa de motor cair

Aeronave voltou em segurança para Denver neste domingo, depois que a tripulação relatou que cobertura se soltou durante a decolagem e bateu na asa

Boeing: avião faz pouso de emergência após tampa do motor cair (Boeing/Divulgação)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 8 de abril de 2024 às 10h44.

Última atualização em 8 de abril de 2024 às 10h49.

Um voo da Southwest Airlines precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Denver neste domingo, 7,após a tampa do motor de um Boeing 737-800 cair durante a decolagem e atingir a asa, disse a Administração Federal de Aviação (FAA na sigla em inglês).

O voo 3695 tinha como destino Houston, mas retornou ao aeroporto de Denver por volta das 8 horas e 15 minutos, depois que a tripulação relatou que a capota do motor caiu. O avião, que transportava 135 passageiros e cinco tripulantes, foi rebocado de volta ao portão. A FAA informou que vai investigar o incidente.

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Em comunicado, a Southwest Airlines disse que suas equipes de manutenção estavam revisando a aeronave. A empresa acrescentou que os passageiros embarcaram em outro avião e chegaram ao aeroporto William P. Hobby, em Houston, com aproximadamente 3 horas de atraso.

"Pedimos desculpas pela inconveniência do atraso, mas colocamos nossa maior prioridade na segurança máxima de nossos clientes e funcionários”, disse o comunicado.

Um vídeo feito de uma janela perto da asa do avião, postado nas redes sociais, mostrou uma capota azul soltando do motor e girando com o vento enquanto o avião se movia pela pista antes que grande parte dela finalmente caísse.

"Vamos declarar uma emergência para Southwest 3695 e gostaríamos de um retorno imediato. Temos um pedaço da capota do motor pendurado", disse um membro da tripulação, de acordo com transmissões de rádio com um controlador de tráfego aéreo.

Outros incidentes em viagens aéreas

O incidente aconteceu durante um período de investigações sobre outros episódios de viagens aéreas comerciais, começando com a emergência ocorrida no dia 5 de janeiro no voo 1282 da Alaska Airlines, quando um Boeing 737 Max 9, entregue à companhia aérea apenas há alguns meses, perdeu parte de sua fuselagem (estrutura que abriga a cabine de passageiros).

Ninguém morreu, mas o incidente desencadeou investigações sobre o Max 9 da Boeing e levantou questões sobre problemas de controle de qualidade na produção de seus aviões. Depois veio uma série de oito episódios no mês passado envolvendo aeronaves da United Airlines em um período de duas semanas.

Questões na manutenção, pneus soltos e falta de painéis estavam entre os problemas que afetaram seis jatos Boeing e dois Airbus. Um especialista em segurança disse que tais casos eram típicos e estavam sendo “falsamente confundidos com os problemas da Boeing”.

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