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Autoridade eleitoral da Venezuela ratifica vitória de Maduro

Segundo o CNE, Maduro tem 6,4 milhões dos votos contra 5,3 milhões para González Urrutia,

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 2 de agosto de 2024 às 15h47.

Última atualização em 2 de agosto de 2024 às 15h48.

A autoridade eleitoral da Venezuela confirmou, nesta sexta-feira, 2, a reeleição para um terceiro mandato do presidente Nicolás Maduro com 52% dos votos, à frente do opositor Edmundo González Urrutia (43%), que denuncia fraude e reivindica a vitória nas eleições de 28 de julho.

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral ( CNE ), Elvis Amoroso, leu o boletim atualizado com 97% das atas de votação apuradas, o que dá a Maduro 6,4 milhões dos votos contra 5,3 milhões para González Urrutia, que os Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Peru reconhecem como o vencedor.

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Segundo o funcionário foi registrada uma participação próxima dos 60% com 12,3 milhões dos 21,3 milhões eleitores aptos a votar.

Amoroso, de viés chavista, afirmou que "ataques maciços ao sistema informático de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do poder eleitoral e as principais empresas de telecomunicações do Estado atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação de resultados".

Na quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) convocou os candidatos às eleições presidenciais, consideradas fraudulentas pela oposição, depois de aceitar um recurso de Maduro para que a mais alta corte certificasse o processo.

A oposição alega ter cópia de mais de 80% das atas e que Gonzalez Urrutia obteve 67% dos votos.

Em repúdio aos resultados que deram a Maduro um terceiro mandato de seis anos, surgiram protestos na segunda-feira que deixaram pelo menos 11 civis mortos, de acordo com organizações de direitos humanos, e centenas de pessoas presas.

Eleições na Venezuela geram protestos pelo mundo

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