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Áustria enterra com honras filho de seu último imperador

Otto von Habsburg morreu na semana passada, aos 98 anos

Otto von Habsburg: filho do último imperador austro-húngaro morreu na semana passada (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h43.

Viena - A Catedral de St. Stephen em Viena acolhe neste sábado os atos fúnebres de Otto von Habsburg, filho do último imperador austro-húngaro, que morreu na semana passada aos 98 anos.

O cardeal de Viena, Christoph Schönborn, realizará a cerimônia de despedida com bispos de vários países que no passado estiveram sob o comando da dinastia Habsburg.

Entre os convidados à cerimônia, que começou às 10h (de Brasília), estão a rainha Silvia da Suécia e seu marido o rei Gustaf; o grão-duque Henri de Luxemburgo e sua esposa, Maria Teresa; o príncipe Hans-Adam de Liechtenstein; a infanta Cristina da Espanha.

As casas reais da Bélgica e do Reino Unido também estarão representadas, e vários chefes de Estado e Governo assistem ao funeral, entre eles o presidente austríaco, Heinz Fischer.

Está previsto que após a cerimônia religiosa, o cortejo fúnebre siga em direção à Cripta dos Capuchinhos, onde repousam os membros da casa de Habsburg.

O herdeiro do trono do império austro-húngaro será enterrado junto de sua esposa, Regina da Saxônia-Hildburghausen, que morreu em fevereiro.

A cripta ficará assim completa, embora ainda esteja reservado para receber Karl, pai de Otto e último imperador austríaco, que morreu exilado na ilha da Madeira, onde está sepultado.

Os fastos pelo enterro de Otto von Habsburg, que foi eurodeputado e um europeísta convicto, receberam críticas a partir de diferentes frentes na Áustria, uma república que aboliu a monarquia após a Primeira Guerra Mundial e no qual as relações oficiais com os Habsburg foram tensas durante anos.

Embora não seja considerado um funeral de Estado, mas uma cerimônia privada com honras militares, vários historiadores e políticos criticaram a inadequada e desmedida da cerimônia.

A presença de 400 policiais custará 100 mil euros, conforme o Ministério do Interior, enquanto a participação do Exército, que forneceu uma guarda de honra para velar os féretros, custará mais 50 mil euros.

Além disso, a principal artéria viária do centro da cidade ficará interrompida ao trânsito a partir das 12h30 (de Brasília) e a estação do metrô ao lado catedral não vai funcionar, assim como várias linhas de bondes.

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Viena - A Catedral de St. Stephen em Viena acolhe neste sábado os atos fúnebres de Otto von Habsburg, filho do último imperador austro-húngaro, que morreu na semana passada aos 98 anos.

O cardeal de Viena, Christoph Schönborn, realizará a cerimônia de despedida com bispos de vários países que no passado estiveram sob o comando da dinastia Habsburg.

Entre os convidados à cerimônia, que começou às 10h (de Brasília), estão a rainha Silvia da Suécia e seu marido o rei Gustaf; o grão-duque Henri de Luxemburgo e sua esposa, Maria Teresa; o príncipe Hans-Adam de Liechtenstein; a infanta Cristina da Espanha.

As casas reais da Bélgica e do Reino Unido também estarão representadas, e vários chefes de Estado e Governo assistem ao funeral, entre eles o presidente austríaco, Heinz Fischer.

Está previsto que após a cerimônia religiosa, o cortejo fúnebre siga em direção à Cripta dos Capuchinhos, onde repousam os membros da casa de Habsburg.

O herdeiro do trono do império austro-húngaro será enterrado junto de sua esposa, Regina da Saxônia-Hildburghausen, que morreu em fevereiro.

A cripta ficará assim completa, embora ainda esteja reservado para receber Karl, pai de Otto e último imperador austríaco, que morreu exilado na ilha da Madeira, onde está sepultado.

Os fastos pelo enterro de Otto von Habsburg, que foi eurodeputado e um europeísta convicto, receberam críticas a partir de diferentes frentes na Áustria, uma república que aboliu a monarquia após a Primeira Guerra Mundial e no qual as relações oficiais com os Habsburg foram tensas durante anos.

Embora não seja considerado um funeral de Estado, mas uma cerimônia privada com honras militares, vários historiadores e políticos criticaram a inadequada e desmedida da cerimônia.

A presença de 400 policiais custará 100 mil euros, conforme o Ministério do Interior, enquanto a participação do Exército, que forneceu uma guarda de honra para velar os féretros, custará mais 50 mil euros.

Além disso, a principal artéria viária do centro da cidade ficará interrompida ao trânsito a partir das 12h30 (de Brasília) e a estação do metrô ao lado catedral não vai funcionar, assim como várias linhas de bondes.

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