Austrália confirma que Prisioneiro X trabalhava para Israel
Ben Zygier, que tinha dupla cidadania australiana e israelense e que passou a ser conhecido como "Prisioneiro X", morreu em 2010 em uma cela supostamente a prova de suicídios
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2013 às 08h07.
Sydney - A Austrália admitiu pela primeira vez nesta quarta-feira que o homem encontrado enforcado em uma prisão de Tel Aviv trabalhava para o governo de Israel, mas não confirmou se ele era um espião do Mossad.
Ben Zygier, que tinha dupla cidadania australiana e israelense e que passou a ser conhecido como "Prisioneiro X", morreu em 2010 em uma cela supostamente a prova de suicídios.
O fato foi inicialmente escondido por Israel, o que provocou acusações da imprensa australiana de que Zygier seria na realidade um espião dos serviços de inteligência israelenses.
De acordo com um comunicado do chanceler australiano Bob Carr, este é um caso complicado.
"Zygier morou em outro país durante 10 anos, adquiriu a nacionalidade deste país e trabalhou para seu governo", destacou Carr.
"E se acreditarmos em algumas reportagens, trabalhou para um de seus serviços de inteligência. Isto não é algo que possamos desmentir ou confirmar. Tirem suas próprias conclusões", completou.
Em junho de 2010, o site israelense Ynet informou que um "Prisioneiro X" estava detido em sigilo em uma ala da prisão de Ayalon, em Ramleh, perto de Tel Aviv.
O site informou que ninguém foi informado sobre as acusações contra o indivíduo, que não tinha direito a visitas ou a qualquer contato com outros prisioneiros.
Segundo o canal australiano ABC, o indivíduo era Ben Zygier, que tinha 34 anos. Ele conseguiu se enforcar em uma cela, apesar dos sofisticados sistemas de vigilância, em dezembro de 2010.
O "Prisioneiro X" teria desembarcado em Israel com o nome de Ben Alon. Ben Zygier teria morado por 10 anos em Israel antes da detenção. Casado e pai de dois filhos, ele foi recrutado como agente pelo Mossad, o serviço israelense de inteligência externa, segundo a ABC.
Sydney - A Austrália admitiu pela primeira vez nesta quarta-feira que o homem encontrado enforcado em uma prisão de Tel Aviv trabalhava para o governo de Israel, mas não confirmou se ele era um espião do Mossad.
Ben Zygier, que tinha dupla cidadania australiana e israelense e que passou a ser conhecido como "Prisioneiro X", morreu em 2010 em uma cela supostamente a prova de suicídios.
O fato foi inicialmente escondido por Israel, o que provocou acusações da imprensa australiana de que Zygier seria na realidade um espião dos serviços de inteligência israelenses.
De acordo com um comunicado do chanceler australiano Bob Carr, este é um caso complicado.
"Zygier morou em outro país durante 10 anos, adquiriu a nacionalidade deste país e trabalhou para seu governo", destacou Carr.
"E se acreditarmos em algumas reportagens, trabalhou para um de seus serviços de inteligência. Isto não é algo que possamos desmentir ou confirmar. Tirem suas próprias conclusões", completou.
Em junho de 2010, o site israelense Ynet informou que um "Prisioneiro X" estava detido em sigilo em uma ala da prisão de Ayalon, em Ramleh, perto de Tel Aviv.
O site informou que ninguém foi informado sobre as acusações contra o indivíduo, que não tinha direito a visitas ou a qualquer contato com outros prisioneiros.
Segundo o canal australiano ABC, o indivíduo era Ben Zygier, que tinha 34 anos. Ele conseguiu se enforcar em uma cela, apesar dos sofisticados sistemas de vigilância, em dezembro de 2010.
O "Prisioneiro X" teria desembarcado em Israel com o nome de Ben Alon. Ben Zygier teria morado por 10 anos em Israel antes da detenção. Casado e pai de dois filhos, ele foi recrutado como agente pelo Mossad, o serviço israelense de inteligência externa, segundo a ABC.