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Aung San Suu Kyi recebe emocionada Sakharov de 23 anos atrás

A líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi recebeu emocionada o prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência, concedido pelo Parlamento Europeu

Prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi: prêmio foi concedido há 23 anos, mas somente agora ela conseguiu receber (Soe Than Win/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 08h44.

Estrasburgo -A líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi recebeu nesta terça-feira emocionada o prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência, concedido pelo Parlamento Europeu há 23 anos e que somente agora ela conseguiu receber.

O plenário do Parlamento se colocou de pé para receber entre aplausos Suu Kyi, de 69 anos, que sofreu durante mais de 20 anos perseguição política e que passou passou a maior parte deste período em prisão domiciliar.

Suu Kyi disse em seu discurso de agradecimento que a democracia em seu país "avançou desde os anos 90, embora não o suficiente". Além disso, defendeu uma reforma da constituição de Mianmar (antiga Birmânia) para garantir os direitos e liberdades.

"Para seguir com a luta necessitamos o apoio de amigos como os europeus", afirmou Suu Kyi, que reivindicou "o direito dos povos de decidir seu destino".

A líder birmanesa, que também é prêmio Nobel da Paz, ressaltou perante a Eurocâmara "a importância da reconciliação do povo birmanês, inclusive com os militares".

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que entregou o prêmio para a ativista, afirmou que precisaram "23 anos de pressões e sofrimentos" até que o líder pudesse recolher nesta terça-feira a condecoração.

"A senhora e sua flor no cabelo são um símbolo contra a ditadura. Estar hoje aqui é um exemplo para a democracia", enalteceu Schulz.

*Matéria atualizada às 09h44

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Estrasburgo -A líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi recebeu nesta terça-feira emocionada o prêmio Sakharov de Liberdade de Consciência, concedido pelo Parlamento Europeu há 23 anos e que somente agora ela conseguiu receber.

O plenário do Parlamento se colocou de pé para receber entre aplausos Suu Kyi, de 69 anos, que sofreu durante mais de 20 anos perseguição política e que passou passou a maior parte deste período em prisão domiciliar.

Suu Kyi disse em seu discurso de agradecimento que a democracia em seu país "avançou desde os anos 90, embora não o suficiente". Além disso, defendeu uma reforma da constituição de Mianmar (antiga Birmânia) para garantir os direitos e liberdades.

"Para seguir com a luta necessitamos o apoio de amigos como os europeus", afirmou Suu Kyi, que reivindicou "o direito dos povos de decidir seu destino".

A líder birmanesa, que também é prêmio Nobel da Paz, ressaltou perante a Eurocâmara "a importância da reconciliação do povo birmanês, inclusive com os militares".

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, que entregou o prêmio para a ativista, afirmou que precisaram "23 anos de pressões e sofrimentos" até que o líder pudesse recolher nesta terça-feira a condecoração.

"A senhora e sua flor no cabelo são um símbolo contra a ditadura. Estar hoje aqui é um exemplo para a democracia", enalteceu Schulz.

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