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Aumenta para 25 o número de mortos de balsa sul-coreana

Após 48 horas do naufrágio da embarcação com 475 pessoas a bordo no litoral sul-coreanas, as equipes de resgate lutam contra o mau tempo e a baixa visibilidade


	Sewol afunda: Guarda Costeira investiga se capitão, um dos sobreviventes que prestou depoimento na quinta perante polícia, foi um dos primeiros a abandonar embarcação
 (KIM HONG-JI/Reuters)

Sewol afunda: Guarda Costeira investiga se capitão, um dos sobreviventes que prestou depoimento na quinta perante polícia, foi um dos primeiros a abandonar embarcação (KIM HONG-JI/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 21h31.

Seul - O número de mortos pelo naufrágio da balsa sul-coreana "Sewol" foi elevado nesta quinta-feira a 25, enquanto as autoridades temem que o número aumente com rapidez já que são cada vez mais os corpos encontrados flutuando perto do local do afundamento.

A Guarda Costeira informou hoje que 16 corpos foram recolhidos do mar durante a noite enquanto centenas de submarinistas continuam a busca desesperada por algum sobrevivente entre os 271 passageiros ainda desaparecidos.

Após 48 horas do naufrágio da embarcação com 475 pessoas a bordo no litoral sul-coreanas, as equipes de resgate lutam contra o mau tempo e a baixa visibilidade enquanto aumenta o desespero dos parentes dos desaparecidos.

A dificuldade para realizar o resgate, o longo tempo transcorrido desde o afundamento na manhã da quarta-feira e a baixa temperatura das águas diminuem quase totalmente as esperanças de achar sobreviventes, a maioria dos quais poderia ter ficado presos dentro da balsa.

A Guarda Costeira sul-coreana espera a chegada hoje de guindastes marinhos ao local para tentar endireitar a balsa, da qual só está fora da água uma pequena porção da parte dianteira do casco.

Um total de 325 estudantes de ensino médio, de entre 16 e 17 anos, viajavam na balsa e a maioria deles figura entre os desaparecidos.

À espera de saber a causa do acidente, a polícia investiga o que poderia ser uma grave negligência da tripulação da embarcação, que ordenou que os passageiros permanecessem em seus assentos ao invés de tentar fazer algo para se salvar durante aproximadamente uma hora após ser escutado um estrondo que ocasionou o afundamento.

Além disso, a Guarda Costeira investiga se o capitão, um dos sobreviventes que prestou depoimento na quinta-feira perante a polícia, foi um dos primeiros a abandonar a embarcação, como sugerem alguns testemunhos.

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