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Ato contra Trump em Berlim faz referência a muro no México

Ação fez referência à proposta erguer muro na fronteira com o México e transfere a ideia à capital alemã, símbolo de separação traumática durante a Guerra Fria


	Ato: a ação de levantar o muro, feito com peças retangulares brancas, foi seguida por sua demolição a marretadas
 (Axel Schmidt/Reuters)

Ato: a ação de levantar o muro, feito com peças retangulares brancas, foi seguida por sua demolição a marretadas (Axel Schmidt/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 10h52.

Berlim - Um grupo de ativistas levantou nesta sexta-feira e, logo em seguida, derrubou uma parede de 2,5 metros de altura em frente ao emblemático Portão de Brandemburgo, em Berlim, na Alemanha, numa ação destinada a sensibilizar o voto dos cidadãos americanos que vivem no exterior contra o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, o magnata Donald Trump.

A ação fez referência à proposta de Trump de erguer um muro na fronteira com o México para combater a imigração clandestina, motivo que levou a Avaaz, uma rede de ativistas para mobilização social global através da Internet, a transferir a ideia dessa nova divisão para a capital alemã, que foi símbolo de uma separação traumática durante a Guerra Fria.

Além disso, a iniciativa foi realizada na Alemanha por este ser um dos países onde vivem mais cidadãos americanos, mas também haverá uma versão dela em México, Reino Unido e outros quatro países.

A ação de levantar o muro, feito com peças retangulares brancas, foi seguida por sua demolição a marretadas, assim como ocorreu durante a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, que precipitou o fim da divisão alemã e europeia.

Estima-se que cerca de 8 milhões de americanos residentes no exterior estão habilitados para votar nas eleições presidenciais dos EUA no dia 8 de novembro.

"Os americanos no exterior são uma espécie de 'swing state' (estado que não tem uma tendência clara de voto entre republicanos e democratas), e poderiam decidir a eleição deste ano. Um grande número deles vive na Alemanha", afirmou em comunicado a líder do Avaaz, Emma Rubí-Sachs. 

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