Ativistas defendem legalização do casamento gay na China
Dez advogados defensores dos direitos humanos na China enviaram um pedido à Assembleia Nacional Popular
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 09h50.
Pequim - No Dia Internacional Contra a Homofobia, dez advogados defensores dos direitos humanos na China enviaram um pedido à Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo) para defender a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
No documento, enviado a uma das comissões da ANP, advogados de diferentes regiões do país assinalaram que a China deve seguir o mesmo caminho de outros países que tornaram esta medida legal, o que contribuiria com uma melhor aceitação deste coletivo no país asiático.
"A forma mais efetiva de eliminar a discriminação contra o homossexualismo é permitir que os casais do mesmo sexo possam se casar", assinalou ao jornal "South China Morning Post" a advogada Huang Yizhi, uma das organizadoras da campanha.
Segundo Huang, que em 2010 defendeu um homossexual que foi proibido de doar sangue, o coletivo ainda sofre uma pressão social muito grande na China, um fato que força a maioria deles ocultar sua orientação sexual e, inclusive, se casar com pessoas do sexo oposto para manter as aparências.
Embora o casamento homossexual não seja permitido pela lei na China, algumas uniões deste tipo já foram realizadas no país, todas em caráter reivindicativo (através da justiça). Recentemente, duas mulheres, acompanhadas por jornalistas, realizaram um casamento civil em Pequim.
Segundo dados da campanha, entre 4% e 6% da população total da China é homossexual, o que, no país mais povoado do mundo, somaria um coletivo de aproximadamente 40 milhões de pessoas.
Até os anos 90, o regime chinês considerou oficialmente a homossexualidade como uma "doença mental", uma ideia que já foi abandonada perante as leis, mas segue oculta diante da persistência da discriminação, geralmente sutil, contra este coletivo.
Nos últimos anos, por exemplo, as autoridades chinesas suspenderam concertos, concursos de beleza, ciclos de cinema e outros eventos dirigidos ao coletivo homossexual, apesar deste ser tratado com certa aceitação na imprensa do país asiático, incluindo os oficiais.
Pequim - No Dia Internacional Contra a Homofobia, dez advogados defensores dos direitos humanos na China enviaram um pedido à Assembleia Nacional Popular (ANP, Legislativo) para defender a legalização dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
No documento, enviado a uma das comissões da ANP, advogados de diferentes regiões do país assinalaram que a China deve seguir o mesmo caminho de outros países que tornaram esta medida legal, o que contribuiria com uma melhor aceitação deste coletivo no país asiático.
"A forma mais efetiva de eliminar a discriminação contra o homossexualismo é permitir que os casais do mesmo sexo possam se casar", assinalou ao jornal "South China Morning Post" a advogada Huang Yizhi, uma das organizadoras da campanha.
Segundo Huang, que em 2010 defendeu um homossexual que foi proibido de doar sangue, o coletivo ainda sofre uma pressão social muito grande na China, um fato que força a maioria deles ocultar sua orientação sexual e, inclusive, se casar com pessoas do sexo oposto para manter as aparências.
Embora o casamento homossexual não seja permitido pela lei na China, algumas uniões deste tipo já foram realizadas no país, todas em caráter reivindicativo (através da justiça). Recentemente, duas mulheres, acompanhadas por jornalistas, realizaram um casamento civil em Pequim.
Segundo dados da campanha, entre 4% e 6% da população total da China é homossexual, o que, no país mais povoado do mundo, somaria um coletivo de aproximadamente 40 milhões de pessoas.
Até os anos 90, o regime chinês considerou oficialmente a homossexualidade como uma "doença mental", uma ideia que já foi abandonada perante as leis, mas segue oculta diante da persistência da discriminação, geralmente sutil, contra este coletivo.
Nos últimos anos, por exemplo, as autoridades chinesas suspenderam concertos, concursos de beleza, ciclos de cinema e outros eventos dirigidos ao coletivo homossexual, apesar deste ser tratado com certa aceitação na imprensa do país asiático, incluindo os oficiais.