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Ativista diz que chegada aos EUA foi fim de 'sofrimento'

Chen Guangcheng foi preso por criticar a prática de abortos forçados na China

O ativista e advogado fugiu em abril de sua prisão domiciliar e se refugiou na embaixada americana em Pequim (AFP)

O ativista e advogado fugiu em abril de sua prisão domiciliar e se refugiou na embaixada americana em Pequim (AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 20h41.

Washington - O ativista chinês cego Chen Guangcheng disse nesta quinta-feira em entrevista concedida à ''CNN'' que sua chegada nos Estados Unidos significou o fim de ''um sofrimento inimaginável''.

Chen foi preso por criticar a prática de abortos forçados na China. O ativista e advogado fugiu em abril de sua prisão domiciliar e se refugiou na embaixada americana em Pequim. Ele chegou nos EUA no sábado passado para estudar na Universidade de Nova York.

A entrevista completa será exibida nesta noite. Na parte que já foi divulgada, Chen disse que seu confinamento foi ilegal, já que não havia nenhuma decisão judicial para prendê-lo.

Chen assegurou que antes de fugir não tinha esperança de que um dia conseguisse escapar da prisão domiciliar. Hoje, seu irmão mais velho, Chen Guangfu, que está preso em seu povoado na China, conseguiu fugir para Pequim, onde se reuniu com um advogado para pedir ajuda no caso de seu filho, que foi acusado de tentativa de homicídio.

Em sua primeira discurso na Universidade de Nova York, Chen pediu ajuda para trabalhar na ''promoção da justiça na China''.

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