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Atentado contra academia de polícia no Iêmen deixa 30 mortos

Mais de 50 ficaram feridos

Forças de segurança do Iêmen investigam cena do atentado do lado de fora da Academia de Polícia, em Sanaa (Mohammed Huwais/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 06h43.

Sanaa - Um carro-bomba explodiu do lado de fora de uma academia de polícia na capital do Iêmen , Sanaa, nesta quarta-feira, matando cerca de 30 pessoas e ferindo mais de 50, disseram fontes da polícia.

O ataque demonstra a situação cada vez pior da segurança no país e a persistente ameaça da Al Qaeda .

O conflito sectário iniciado após a revolta popular de 2011 que levou à queda do governo e a divisões nas Forças Armadas se agravou desde setembro, quando a milícia muçulmana xiita houthi tomou Sanaa.

A Al Qaeda na Península Arábica (Aqap), um dos braços mais ativos do grupo militante sunita, vinha ampliando os ataques no Iêmen antes do avanço dos houthis e tem realizado ainda mais bombardeios e ataques com armas de fogo desde então.

Não houve reivindicação de responsabilidade de imediato pelo ataque desta quarta-feira. No passado, a Al Qaeda assumiu a autoria de ataques similares.

Entre as vítimas da explosão estão estudantes da academia e pessoas que esperavam numa fila para se inscreverem na polícia, disseram as fontes, além de transeuntes.

A explosão foi ouvida em várias partes da cidade e uma grande coluna de fumaça era visível perto da academia, em uma área bastante congestionada, perto do banco central e do Ministério da Defesa.

"A situação é catastrófica. Encontramos corpos empilhados uns sobre os outros", disse à Reuters um paramédico no local do ataque, enquanto ambulâncias retiravam as vítimas.

Nações ocidentais e do Golfo Pérsico temem que a instabilidade no Iêmen possa enfraquecer ainda mais o governo local, dando à Aqap mais espaço para planejar ataques em outros países. O Iêmen tem uma extensa fronteira com a Arábia Saudita.

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O conflito sectário iniciado após a revolta popular de 2011 que levou à queda do governo e a divisões nas Forças Armadas se agravou desde setembro, quando a milícia muçulmana xiita houthi tomou Sanaa.

A Al Qaeda na Península Arábica (Aqap), um dos braços mais ativos do grupo militante sunita, vinha ampliando os ataques no Iêmen antes do avanço dos houthis e tem realizado ainda mais bombardeios e ataques com armas de fogo desde então.

Não houve reivindicação de responsabilidade de imediato pelo ataque desta quarta-feira. No passado, a Al Qaeda assumiu a autoria de ataques similares.

Entre as vítimas da explosão estão estudantes da academia e pessoas que esperavam numa fila para se inscreverem na polícia, disseram as fontes, além de transeuntes.

A explosão foi ouvida em várias partes da cidade e uma grande coluna de fumaça era visível perto da academia, em uma área bastante congestionada, perto do banco central e do Ministério da Defesa.

"A situação é catastrófica. Encontramos corpos empilhados uns sobre os outros", disse à Reuters um paramédico no local do ataque, enquanto ambulâncias retiravam as vítimas.

Nações ocidentais e do Golfo Pérsico temem que a instabilidade no Iêmen possa enfraquecer ainda mais o governo local, dando à Aqap mais espaço para planejar ataques em outros países. O Iêmen tem uma extensa fronteira com a Arábia Saudita.

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