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Ataques de islamitas a comboios matam ao menos 12 pessoas

Grupo Al Shabaab jurou vingança pelo assassinato de seu líder na semana passada

Bombeiro apaga o fogo de carro atingido por ataque do Al Shabaab na Somália: ao menos 12 morreram (Reuters)

Bombeiro apaga o fogo de carro atingido por ataque do Al Shabaab na Somália: ao menos 12 morreram (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 13h40.

Mogadíscio - O grupo <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/islamismo">islamita</a></strong> Al Shabaab, que atua na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/somalia">Somália</a></strong>, assumiu a autoria de dois ataques com carros-bomba ocorridos nesta segunda-feira tendo como alvo tropas de paz africanas e um comboio do governo, os primeiros do tipo realizados pelo grupo desde que jurou vingança pelo assassinato de seu líder na semana passada.</p>

"Estamos por trás dos dois carros-bomba dirigidos por mujahidin (combatentes islâmicos)", disse à Reuters o xeique Abdiasis Abu Musab, porta-voz para as operações militares do Al Shabaab após os ataques.

Ao menos 12 civis morreram na primeira explosão, cujo objetivo era atingir um comboio de tropas africanas e acabou atingindo veículos civis.

O Al Shabaab, que busca impor uma rígida interpretação do islã na Somália, nomeou um novo líder no fim de semana após mísseis dos EUA matarem Ahmed Godane, e disseram que os inimigos do grupo iram colher os "frutos amargos" da vingança.

Abdikadir Mohamed Sidi, governador da região de Shabelle de Baixo, ao sul da capital Mogadíscio, disse à Reuters por telefone que dirigia seu carro atrás do comboio da União Africana no momento da primeira explosão e viu ao menos três carros civis nas proximidades.

Ele disse que mais de 12 pessoas morreram em micro-ônibus. Dois soldados da União Africana morreram no ataque, a cerca de 20 quilômetros da capital.

Três rebeldes disseram que quatro norte-americanos e um sul-americano estavam entre os mortos no ataque ao comboio da UA. Não houve confirmação oficial.

É comum que os números fornecidos pelo Al Shabaab sobre mortos sejam diferentes dos dados oficiais. Mais de duas dezenas de pessoas ficaram feridas na primeira explosão, incluindo dois soldados africanos, disse o governador.

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