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Ataques de aliados da Síria matam 20 membros do Estado Islâmico

Os aliados realizaram ataques aéreos e terrestres na província de Deir ez-Zor, controlada pelo Estado Islâmico

Síria: EI só controla 15 quilômetros quadrados no leste de Deir ez-Zor, diz ONG (Stringer/Reuters)

Síria: EI só controla 15 quilômetros quadrados no leste de Deir ez-Zor, diz ONG (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de janeiro de 2019 às 14h11.

Cairo- Pelo menos 20 integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) foram mortos em ataques aéreos e terrestres das forças aliadas ao governo de Damasco contra os últimos territórios controlados pelos extremistas na província de Deir ez-Zor, segundo informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos neste sábado.

Segundo a ONG, aviões supostamente iraquianos realizaram bombardeios sobre a região próxima à fronteira entre Iraque e Síria, e milícias iranianas e outras forças aliadas ao governo de outras nacionalidades lançaram ataques contra os jihadistas da margem ocidental do rio Eufrates, onde estão posicionadas, para o lado oriental, onde ficam os jihadistas.

O Observatório afirmou que continuam os confrontos entre o EI e as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança integrada majoritariamente por milícias curdas e que recebe o apoio dos Estados Unidos, na região de Baguz al Furqan, uma das últimas dominadas pelos extremistas.

De acordo com a ONG, o EI só controla 15 quilômetros quadrados no leste de Deir ez-Zor, no lado oriental do Eufrates. Uma fonte das milícias iraquianas xiitas pró-governo Multidão Popular disse à Agência Efe que mataram pelo menos 30 jihadistas em território sírio.

A fonte, Abu Sayad, detalhou que a Multidão Popular lançou um ataque com artilharia para impedir que os extremistas se aproximassem da fronteira da Síria com o Iraque, onde as milícias estão mobilizadas no lado iraquiano para prevenir a infiltração de jihadistas. Entre os 30 mortos há vários líderes do EI, segundo Sayad.

O Estado Islâmico ocupou amplos territórios na Síria e no Iraque em 2014, e proclamou um "califado" nessas áreas, das quais atualmente só conserva uma pequena parte na Síria. O grupo foi expulso do Iraque no final de 2017.

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