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Ataques da coalizão árabe teriam matado 9 mil civis no Iêmen

Movimento rebelde dos houthis afirmou que quase 9 mil civis morreram por causa dos bombardeios promovidos por coalização liderada pela Arábia Saudita

Criança em distrito perto de Sana, no Iêmen: as vítimas dos ataques da coalizão árabe incluem 2.180 menores de idade, dizem houthis (Ali Owidha / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2016 às 11h03.

Sana - O movimento rebelde dos houthis afirmou nesta sexta-feira que 8.946 civis morreram no Iêmen por causa dos bombardeios promovidos pela coalizão militar árabe, liderada pela Arábia Saudita, que completam um ano amanhã.

Uma carta assinada pelo presidente da Comissão Revolucionária Suprema, Mohammed al Houthi, publicada hoje pela imprensa local, indica que estão entre as vítimas 2.180 menores de idade e 1.623 mulheres. Além disso, cerca de 16 mil civis ficaram feridos nos ataques aéreos, segundo os rebeldes.

Os dados são diferentes dos documentados pelo alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad al Hussein, que indica que 3.218 civis morreram e 5.778 ficaram feridos nos bombardeios.

A carta foi enviada ao Conselho de Segurança da ONU por causa do primeiro aniversário do início dos bombardeios da coalizão árabe contra os houthis, que tiveram início em 26 de março do ano passado.

Os ataques provocaram, segundo o documento, danos materiais em 596 estradas e pontes, 186 armazéns e encanamentos de água, 135 geradores de eletricidade, 190 redes de telecomunicações, 14 portos e 11 aeroportos. Por isso, al Houthi disse que as "instalações vitais no Iêmen estão fora de serviço.

Foram completamente destruídos 1.003 edifícios governamentais, 570 armazéns de alimentos, 436 caminhões, 197 caminhões-pipa, 376 mercados, 248 postos de gasolina e 212 fábricas.

O presidente da Comissão Revolucionária Suprema explicou que os ataques contra esses alvos provocaram grandes danos à economia nacional, criando desemprego e pobreza.

Os houthis lançaram uma ofensiva em setembro de 2014 e passaram a controlar grande parte do país, incluindo a capital, Sana. No entanto, perderam o domínio sobre a cidade de Áden e outras regiões do sul desde o início das operações da coalizão árabe, que apoiam o presidente deposto Abdo Rabbo Mansour Hadi.

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Sana - O movimento rebelde dos houthis afirmou nesta sexta-feira que 8.946 civis morreram no Iêmen por causa dos bombardeios promovidos pela coalizão militar árabe, liderada pela Arábia Saudita, que completam um ano amanhã.

Uma carta assinada pelo presidente da Comissão Revolucionária Suprema, Mohammed al Houthi, publicada hoje pela imprensa local, indica que estão entre as vítimas 2.180 menores de idade e 1.623 mulheres. Além disso, cerca de 16 mil civis ficaram feridos nos ataques aéreos, segundo os rebeldes.

Os dados são diferentes dos documentados pelo alto comissário de Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad al Hussein, que indica que 3.218 civis morreram e 5.778 ficaram feridos nos bombardeios.

A carta foi enviada ao Conselho de Segurança da ONU por causa do primeiro aniversário do início dos bombardeios da coalizão árabe contra os houthis, que tiveram início em 26 de março do ano passado.

Os ataques provocaram, segundo o documento, danos materiais em 596 estradas e pontes, 186 armazéns e encanamentos de água, 135 geradores de eletricidade, 190 redes de telecomunicações, 14 portos e 11 aeroportos. Por isso, al Houthi disse que as "instalações vitais no Iêmen estão fora de serviço.

Foram completamente destruídos 1.003 edifícios governamentais, 570 armazéns de alimentos, 436 caminhões, 197 caminhões-pipa, 376 mercados, 248 postos de gasolina e 212 fábricas.

O presidente da Comissão Revolucionária Suprema explicou que os ataques contra esses alvos provocaram grandes danos à economia nacional, criando desemprego e pobreza.

Os houthis lançaram uma ofensiva em setembro de 2014 e passaram a controlar grande parte do país, incluindo a capital, Sana. No entanto, perderam o domínio sobre a cidade de Áden e outras regiões do sul desde o início das operações da coalizão árabe, que apoiam o presidente deposto Abdo Rabbo Mansour Hadi.

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