Ataque suicida no Iêmen deixa pelo menos 10 mortos
As vítimas são recrutas que recebiam treinamento militar na base de Ras Abbas, situada no oeste de Áden
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h58.
Sana - Pelo menos dez soldados do Exército iemenita, leal ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, morreram nesta quarta-feira em um atentado suicida contra um quartel da cidade de Áden, no sul do Iêmen .
As vítimas são recrutas que recebiam treinamento militar na base de Ras Abbas, situada no oeste de Áden, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.
O ataque foi perpetrado por um suicida no momento no qual os recrutas estavam reunidos no pátio do quartel, que é supervisado por tropas sudanesas da coalizão árabe, que apoia Hadi em sua luta contra os rebeldes houthis.
Até agora, nenhum grupo terrorista reivindicou o atentado, embora cada vez com mais frequência a ramo local do grupo Estado Islâmico (EI) efetua este tipo de ataques em Áden.
O governador da província de Áden, Eidros al Zubaidi, e o diretor da segurança local, Shalal Ali Shaea, saíram ilesos ontem de uma nova tentativa de assassinato contra eles.
Estes atentados confirmam a deterioração da segurança que afeta Áden, escolhida como sede provisório do governo iemenita desde a fuga do presidente Hadi da capital Sana em fevereiro.
O conflito no Iêmen continua depois que os grupos rivais concluíram suas conversas de paz em 20 de dezembro na Suíça sem chegar a um acordo para um cessar-fogo permanente.
Os houthis lançaram uma ofensiva em setembro do 2014 e controlam ainda grande parte do país, incluída a capital, apesar de desde março de 2015 uma coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, bombardear suas posições em respaldo a Hadi.
Texto atualizado às 8h58.
Sana - Pelo menos dez soldados do Exército iemenita, leal ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, morreram nesta quarta-feira em um atentado suicida contra um quartel da cidade de Áden, no sul do Iêmen .
As vítimas são recrutas que recebiam treinamento militar na base de Ras Abbas, situada no oeste de Áden, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.
O ataque foi perpetrado por um suicida no momento no qual os recrutas estavam reunidos no pátio do quartel, que é supervisado por tropas sudanesas da coalizão árabe, que apoia Hadi em sua luta contra os rebeldes houthis.
Até agora, nenhum grupo terrorista reivindicou o atentado, embora cada vez com mais frequência a ramo local do grupo Estado Islâmico (EI) efetua este tipo de ataques em Áden.
O governador da província de Áden, Eidros al Zubaidi, e o diretor da segurança local, Shalal Ali Shaea, saíram ilesos ontem de uma nova tentativa de assassinato contra eles.
Estes atentados confirmam a deterioração da segurança que afeta Áden, escolhida como sede provisório do governo iemenita desde a fuga do presidente Hadi da capital Sana em fevereiro.
O conflito no Iêmen continua depois que os grupos rivais concluíram suas conversas de paz em 20 de dezembro na Suíça sem chegar a um acordo para um cessar-fogo permanente.
Os houthis lançaram uma ofensiva em setembro do 2014 e controlam ainda grande parte do país, incluída a capital, apesar de desde março de 2015 uma coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, bombardear suas posições em respaldo a Hadi.
Texto atualizado às 8h58.