Mundo

Ataque suicida durante manifestação deixa 8 mortos no Afeganistão

Um homem ateou fogo em si próprio em meio a centenas de manifestantes que estavam reunidos diante da casa de um ex-comandante policial

Afeganistão: nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque (Parwiz/Reuters)

Afeganistão: nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque (Parwiz/Reuters)

E

EFE

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 10h39.

Kabul - Pelo menos oito pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas nesta quinta-feira em um ataque suicida contra um grupo de manifestantes em apoio a um ex-comandante da polícia na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, informaram à Agência Efe fontes oficiais.

Um agressor suicida se ateou fogo por volta das 14h30 local (8h, em Brasília), em meio a centenas de manifestantes que estavam reunidos diante da casa de um ex-comandante policial em Jalalabad, capital de Nangarhar, indicou o porta-voz do governador provicial, Attaullah Khogyanai.

"Como resultado da explosão, oito civis morreram e 17 ficaram feridos", detalhou a fonte, que acrescentou que várias vítimas são crianças e que todos os feridos foram levados a um hospital da cidade.

Nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque em Nangarhar, onde estão ativos tanto os talibãs como o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Há uma semana, 15 pessoas, entre elas oito policiais e o agressor, morreram e 18 ficaram feridas em um ataque suicida na entrada de um hotel no noroeste de Cabul.

Desde o fim da missão de combate da Otan em janeiro de 2015, Cabul foi perdendo terreno perante os insurgentes até controlar apenas 57% do país, segundo o inspetor especial geral para a Reconstrução do Afeganistão (SIGAR) do Congresso dos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoMortes

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA