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Ataque químico na Síria foi provocação dos EUA, diz Assad

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou que o ataque de 21 de agosto na periferia de Damasco foi uma provocação orquestrada pelos Estados Unidos

O presidente sírio, Bashar al-Assad: ameaças de intervenção dos últimos dias são "baseadas em uma provocação" dos EUA, disse Assad (AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 14h55.

Moscou - O presidente da Síria, Bashar al-Assad , afirmou nesta quinta-feira que o ataque de 21 de agosto na periferia de Damasco, no qual mais de 1.400 teriam sido mortas, foi uma provocação orquestrada pelos Estados Unidos .

As ameaças de intervenção dos últimos dias são "baseadas em uma provocação com o uso de armas químicas no subúrbio de Damasco e a provocação foi orquestrada pelo governo dos Estados Unidos", disse Assad em entrevista exclusiva para o canal russo de notícias "Rossia 24".

Assad também disse que "qualquer guerra contra a Síria se transformará em uma guerra que destruirá toda a região". Segundo o presidente sírio, um ataque ao seu país fará o Oriente Médio entrar em uma "espiral de problemas e instabilidade" que durará décadas e "afetará as gerações vindouras".

O líder sírio pediu uma investigação sobre o uso de armas químicas por parte dos rebeldes em um ataque realizado em 19 de março nos arredores de Alepo.

Segundo Assad, as armas químicas foram fornecidas para a oposição por forças externas. O presidente sírio pediu que se investigue quais países entregaram o material para que sejam punidos.

"Temos que investigar de maneira muito escrupulosa este assunto, para conhecer a composição destas substâncias e que grupo as empregaram. E o mais importante, saber que países entregaram as substâncias tóxicas aos terroristas, para depois castigar estes países", acrescentou.

Assad não excluiu que os grupos rebeldes tenham utilizado armas químicas para envolver Israel no conflito sírio e disse que nenhum país deve ter armas de destruição em massa no Oriente Médio.

"Se desejamos estabilidade na região, é necessário que todos os países assinem os acordos, e o primeiro país que deve fazer isso é Israel, pois Israel possui armas atômicas, químicas e biológicas e toda classe de armas de destruição em massa", argumentou o presidente sírio.

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Moscou - O presidente da Síria, Bashar al-Assad , afirmou nesta quinta-feira que o ataque de 21 de agosto na periferia de Damasco, no qual mais de 1.400 teriam sido mortas, foi uma provocação orquestrada pelos Estados Unidos .

As ameaças de intervenção dos últimos dias são "baseadas em uma provocação com o uso de armas químicas no subúrbio de Damasco e a provocação foi orquestrada pelo governo dos Estados Unidos", disse Assad em entrevista exclusiva para o canal russo de notícias "Rossia 24".

Assad também disse que "qualquer guerra contra a Síria se transformará em uma guerra que destruirá toda a região". Segundo o presidente sírio, um ataque ao seu país fará o Oriente Médio entrar em uma "espiral de problemas e instabilidade" que durará décadas e "afetará as gerações vindouras".

O líder sírio pediu uma investigação sobre o uso de armas químicas por parte dos rebeldes em um ataque realizado em 19 de março nos arredores de Alepo.

Segundo Assad, as armas químicas foram fornecidas para a oposição por forças externas. O presidente sírio pediu que se investigue quais países entregaram o material para que sejam punidos.

"Temos que investigar de maneira muito escrupulosa este assunto, para conhecer a composição destas substâncias e que grupo as empregaram. E o mais importante, saber que países entregaram as substâncias tóxicas aos terroristas, para depois castigar estes países", acrescentou.

Assad não excluiu que os grupos rebeldes tenham utilizado armas químicas para envolver Israel no conflito sírio e disse que nenhum país deve ter armas de destruição em massa no Oriente Médio.

"Se desejamos estabilidade na região, é necessário que todos os países assinem os acordos, e o primeiro país que deve fazer isso é Israel, pois Israel possui armas atômicas, químicas e biológicas e toda classe de armas de destruição em massa", argumentou o presidente sírio.

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