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Ataque em Burkina Faso deixa cerca de 30 mortos

Nesta manhã, cinco homens armados saíram de um carro e abriram fogo contra pedestres antes de se dirigirem para a embaixada da França

Burkina Faso: nos últimos anos, Uagadugu foi palco de ataques extremistas contra locais frequentados por ocidentais (Anne Mimault/Reuters)

Burkina Faso: nos últimos anos, Uagadugu foi palco de ataques extremistas contra locais frequentados por ocidentais (Anne Mimault/Reuters)

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AFP

Publicado em 2 de março de 2018 às 14h05.

Ao menos 28 pessoas morreram nesta sexta-feira em um ataque contra o Estado-Maior do Exército na capital de Burkina Faso, de acordo com fontes de segurança francesas e africanas contactadas pela AFP.

Duas fontes falam de 28 mortos e uma terceira de cerca de 30 vítimas do ataque em Uagadugu.

A embaixada francesa também foi alvo deste ataque.

Segundo os assessores do chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, a situação estava sob controle na embaixada da França e no Instituto Francês, também localizado na capital.

Um correspondente da AFP ouviu uma intensa troca de tiros e viu um carro (dos agressores, de acordo com testemunhas) em chamas na calçada. Unidades da Gendarmeria e do Exército foram enviadas para o local.

Segundo outras testemunhas, cinco homens armados saíram de um carro e abriram fogo contra pedestres antes de se dirigirem para a embaixada da França.

Outras pessoas falaram de uma explosão perto da sede do Estado-Maior das Forças Armadas local e da missão francesa, a aproximadamente um quilômetro do primeiro ataque, também no centro da capital.

Segundo a embaixada da França, cinco homens armados teriam tentado invadir a sede diplomática sem conseguir, e começaram a disparar contra o prédio.

Foram mobilizadas forças especiais do exército no local. Um jornalista da AFP viu helicópteros da polícia sobrevoando a zona da embaixada.

Nos últimos anos, Uagadugu foi palco de ataques extremistas contra locais frequentados por ocidentais.

Os ataques de grupos jihadistas contra representantes de Estado (gendarmerias, escolas) são comuns no norte do país, na fronteira com Mali.

O norte de Burkina Faso foi cenário de ataques jihadista desde o primeiro semestre de 2015. Desde então, 133 pessoas morreram em 80 ataques, segundo balanço oficial.

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