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Ataque de Israel ao sul do Líbano deixa um militar morto e 18 feridos

Parte dos feridos está em estado grave, agravando a tensão em uma região já marcada por semanas de confrontos entre Israel e o Hezbollah

Bombardeio no sul do Líbano: Trump deve aumentar o apoio dos EUA a Israel (Kawnat Haju/AFP/Getty Images)

Publicado em 24 de novembro de 2024 às 11h27.

Ao menos um militar libanês morreu e 18 ficaram feridos em um ataque israelense neste domingo, 24, contra um quartel-general do Exército libanês em Al Ameriya, ao sul do Líbano.

A ação, que severamente danificou as instalações, ocorreu em uma área localizada a cerca de10 quilômetros da fronteira com Israel.

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Em comunicado, as Forças Armadas libanesas confirmaram a morte do soldado e atribuíram o ataque ao“inimigo israelense”. Parte dos feridos está em estado grave, agravando a tensão em uma região já marcada por semanas de confrontos entre Israel e o Hezbollah .

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O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou veementemente a ofensiva e apelou à comunidade internacional para pressionar Israel a cessar as hostilidades. Segundo Mikati, o ataque representa uma “mensagem sangrenta de rejeição” às tentativas de negociação por um cessar-fogo entre as partes.

Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel expressaram “pesar” pelo ocorrido e alegaram que o bombardeio foi realizado em uma área de operações contra o Hezbollah, estando o incidente sob investigação.

Cresce o impacto de ataques no Líbano

Desde o início das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, em 8 de outubro de 2023,pelo menos 41 militares libaneses foram mortos. Embora o Exército libanês não participe diretamente do conflito, seus soldados têm sido atingidos em ações que visam a infraestrutura militar do país.

Além disso, a campanha militar israelense iniciada em setembro trouxe destruição significativa à região.Mais de 3.500 pessoas morreram, e mais de 1,2 milhão foram forçadas a fugir de suas casas, agravando a crise humanitária.

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Enquanto isso, na Faixa de Gaza, o governo de Benjamin Netanyahu declarou quenão foi possível confirmara morte de uma refém anunciada pelo Hamas no sábado, 23. Segundo o grupo palestino, a vítima teria sido morta em ataques israelenses no norte do enclave.

“O governo está verificando as informações, e estamos em contato com a família da refém”, afirmou Netanyahu. O premiê reiterou que Israel permanece comprometido em “fazer todo o possível para trazer os reféns de volta para casa”.

O anúncio ocorre em um momento de intensificação dos ataques no norte de Gaza, onde a estimativa local é de quemais de 2.300 pessoas já tenham morridodevido aos bombardeios. Negociações para um cessar-fogo estão paralisadas, com ambos os lados acusando-se de impedirem avanços na busca por uma solução diplomática.

(Com informações de Agência Efe)

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