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Ataque contra padaria deixa pelo menos 15 mortos na Síria

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e a Comissão Geral da Revolução Síria informaram em comunicados que o ataque ainda deixou dezenas de feridos

Rebeldes sírios limpam armas: em meio à violência, Brahimi realizou nesta segunda em Damasco uma nova tentativa para dar uma saída ao conflito sírio (REUTERS)

Rebeldes sírios limpam armas: em meio à violência, Brahimi realizou nesta segunda em Damasco uma nova tentativa para dar uma saída ao conflito sírio (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2012 às 14h56.

Cairo - Pelo menos 15 pessoas, entre elas dez menores, morreram nesta segunda-feira após um bombardeio do regime sírio contra uma padaria na província central de Homs, segundo os opositores, que no domingo denunciaram uma massacre similar na vizinha Hama.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos e a Comissão Geral da Revolução Síria informaram em comunicados que o ataque ainda deixou dezenas de feridos.

Os bombardeios foram registrados na cidade de Telbiseh, cujos residentes continuam os trabalhos de resgate das vítimas sob os escombros.

O ataque aconteceu no mesmo dia em que o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, visita o país e um dia depois que dezenas de pessoas morreram em um bombardeio das tropas do regime contra uma padaria na cidade de Halfaya, em Hama, segundo os opositores.

Além disso, o Observatório informou que membros do extremista Al Nusra, um grupo sunita ligado à Al Qaeda, conseguiram tomar controle da cidade de Ma"an (Hama), de maioria alauíta, grupo étnico-religioso do presidente sírio, Bashar al Assad.

Além de Hama e Homs, os opositores denunciaram fortes bombardeios contra as localidades de Al Meliha, Ein Tarma, Duma e Kafr Batna, na periferia de Damasco.

Áreas próximas à capital também foram cenário de combates entre os rebeldes e as forças do regime, nas regiões de Daraya, Zamalka e Erbin.

Em meio à violência, Brahimi realizou nesta segunda em Damasco uma nova tentativa para dar uma saída ao conflito sírio, o qual classificou como "preocupante", em reunião com Assad. 

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