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Ataque com fuzil a partido do premiê agrava violência grega

Homens armados abriram fogo contra a sede do partido governista em Atenas nesta segunda

Policial fazendo guarda em frente a sede do partido Nova Democracia: ataque quebrou a janela do gabinete do premiê Samaras (Yorgos Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 08h41.

Atenas - Homens armados não identificados abriram fogo contra a sede do partido governista grego Nova Democracia com um fuzil Kalashnikov, nesta segunda-feira, no que o governo afirmou ser uma preocupante escalada da violência política.

A polícia disse que uma bala quebrou a janela do gabinete que o primeiro-ministro conservador Antonis Samaras mantém no prédio, mas ninguém ficou ferido.

O ataque armado na madrugada ocorreu após uma série de ataques com bombas improvisadas contra jornalistas e figuras políticas na semana passada, alguns assumidos por grupos de esquerda furiosos com a profunda crise financeira.

A Grécia está em seu sexto ano de uma recessão que despertou ira contra os credores internacionais e um embate político que os gregos culpam por levar o país à beira da falência.

O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, condenou os disparos de segunda-feira, dizendo que mesmo um ataque simbólico contra o primeiro-ministro era desconhecido até então.

"Esta é uma nova e preocupante escalada na tentativa de se criar terror em nossa sociedade", disse.

A violência política não é incomum na Grécia, porém ataques mortais são raros.

Autoridades disseram que Samaras não usa mais o gabinete no partido na Avenida Syngrou, perto do centro de Atenas, e não estava no local na hora do tiroteio.

"Por volta das 3h (23h de domingo, no horário de Brasília), guardas viram dois homens saindo de um carro preto e disparando com um Kalashnikov contra o prédio, que estava vazio no momento", relatou o policial, falando em condição de anonimato.

Ele disse que pelo menos nove projéteis de balas foram recuperados na cena do crime e a polícia estava examinando um carro queimado a alguns quilômetros de distância. A polícia antiterrorismo isolou a área e estava checando as câmeras de segurança perto do prédio do partido.

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A polícia disse que uma bala quebrou a janela do gabinete que o primeiro-ministro conservador Antonis Samaras mantém no prédio, mas ninguém ficou ferido.

O ataque armado na madrugada ocorreu após uma série de ataques com bombas improvisadas contra jornalistas e figuras políticas na semana passada, alguns assumidos por grupos de esquerda furiosos com a profunda crise financeira.

A Grécia está em seu sexto ano de uma recessão que despertou ira contra os credores internacionais e um embate político que os gregos culpam por levar o país à beira da falência.

O porta-voz do governo, Simos Kedikoglou, condenou os disparos de segunda-feira, dizendo que mesmo um ataque simbólico contra o primeiro-ministro era desconhecido até então.

"Esta é uma nova e preocupante escalada na tentativa de se criar terror em nossa sociedade", disse.

A violência política não é incomum na Grécia, porém ataques mortais são raros.

Autoridades disseram que Samaras não usa mais o gabinete no partido na Avenida Syngrou, perto do centro de Atenas, e não estava no local na hora do tiroteio.

"Por volta das 3h (23h de domingo, no horário de Brasília), guardas viram dois homens saindo de um carro preto e disparando com um Kalashnikov contra o prédio, que estava vazio no momento", relatou o policial, falando em condição de anonimato.

Ele disse que pelo menos nove projéteis de balas foram recuperados na cena do crime e a polícia estava examinando um carro queimado a alguns quilômetros de distância. A polícia antiterrorismo isolou a área e estava checando as câmeras de segurança perto do prédio do partido.

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