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Ataque armado na Península do Sinai mata dois militares

Dois soldados egípcios morreram e outros quatro ficaram feridos em ataque armado contra posto militar

Pessoas olham para local onde carro-bomba explodiu na Península do Sinai, no Egito: Exército e a polícia iniciaram em 30 de junho uma série de operações contra grupos armados nesta área (Stringer/Reuters)

Pessoas olham para local onde carro-bomba explodiu na Península do Sinai, no Egito: Exército e a polícia iniciaram em 30 de junho uma série de operações contra grupos armados nesta área (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2013 às 14h34.

Cairo - Pelo menos dois soldados egípcios morreram e outros quatro ficaram feridos nesta quinta-feira em um ataque armado contra um posto da Guarda Fronteiriça no noroeste da Península do Sinai, palco recente de várias ações violentas.

Um responsável do escritório de imprensa do Governo egípcio no Sinai informou à Agência Efe que o ataque teve como alvo o posto de controle de Al Shalaq, na cidade de Al Sheikh Zuaid, cerca de 20 quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza.

Os homens armados dispararam contra os militares com armas leves, precisou a fonte, que pediu anonimato.

Há meses, o Sinai é palco de ataques e sabotagens por parte de homens armados e beduínos, que aumentaram após o golpe de estado militar que depôs em 3 de julho o presidente Mohamed Mursi.

O Exército e a polícia iniciaram em 30 de junho uma série de operações contra grupos armados nesta península, coincidindo com as grandes manifestações para pedir a renúncia do então presidente.

Ontem, pelo menos três supostos terroristas morreram após a explosão de um veículo carregado de explosivos no qual estavam próximo da cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai.

Ao sul desta cidade, um membro das forças da ordem também morreu ontem por disparos de um franco-atirador em um posto de controle.

O chefe do Exército egípcio, Abdel Fatah al Sisi, pediu ontem aos egípcios que se manifestem na próxima sexta-feira para dar apoio às forças armadas e à polícia em uma "provável luta contra a violência e o terrorismo".

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