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Assange diz que deixará a embaixada equatoriana em Londres

Desde que Assange se refugiou na embaixada equatoriana em 2012, o Reino Unido insistiu em que, quando a deixar, será detido e entregue às autoridades suecas


	Assange: embaixador equatoriano assegurou que "chegou a hora de libertar Julian Assange"
 (UNTV via Reuters TV/Reuters)

Assange: embaixador equatoriano assegurou que "chegou a hora de libertar Julian Assange" (UNTV via Reuters TV/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 07h35.

Londres - O fundador do Wikileaks, Julian Assange, assegurou nesta segunda-feira que "em breve" deixará a embaixada equatoriana em Londres, onde está refugiado a mais de dois anos para evitar sua extradição para a Suécia.

Em entrevista coletiva junto ao chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, Assange não disse como vai ser sua saída da embaixada nem se se entregará às autoridades do Reino Unido por razões de saúde, como antecipou a emissora "Sky News".

Assange admitiu que ter estado sob retenção em Londres durante mais de quatro anos "sem acusações", e deles dois na embaixada equatoriana sem sair, teve um efeito em sua saúde e que só tem uma hora de exercício por dia.

Desde que Assange se refugiou na embaixada equatoriana em 19 de junho de 2012, o Reino Unido insistiu em que, quando a deixar, será detido e entregue às autoridades suecas, devido a que os tribunais britânicos decidiram a favor de sua entrega à Suécia.

Assange e o chanceler equatoriano deram hoje uma entrevista coletiva em ocasião do segundo aniversário do asilo político que o Equador outorgou ao ativista, em agosto de 2012 e que, segundo disse o ministro, Quito manterá.

Patiño assegurou que "chegou a hora de libertar Julian Assange" e que sejam respeitados seus direitos humanos, enquanto o ativista australiano, de 43 anos, insistiu o tempo todo em que nunca foi acusado de "nenhuma acusação".

O ex-hacker voltou a rejeitar as alegações de estupro de duas mulheres suecas, pelo que a Suécia reivindicou sua extradição ao Reino Unido. 

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