Assad matou jornalista japonesa
Motorista que levou Mika Yamamoto para a cidade de Aleppo diz que ela foi morta a tiros por milicianos leais ao presidente Bashar al-Assad
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2012 às 13h36.
AZAZ - O motorista sírio que levou a jornalista japonesa Mika Yamamoto para a cidade de Aleppo afirmou que ela foi morta a tiros por milicianos leais ao presidente Bashar al-Assad , após seguir rebeldes em uma missão de resgate de civis.
O motorista de 38 anos, que se identificou apenas como Abdulrahman, disse à Reuters que Yamamoto e seu colega Kazutaka Sato cruzaram a fronteira turca com dois jornalistas que trabalhavam para a emissora de televisão Al-Hurra, financiada pelos EUA, e pediram que fossem levados a Aleppo, no Norte do país.
Os jornalistas da Al-Hurra foram detidos por milicianos em Aleppo e estão desaparecidos desde então.
Abdulrahman afirmou que o grupo entrava regularmente na cidade de Aleppo por meio da Turquia. Eles pediram que o motorista os levasse para Salaheddine, uma região da cidade onde rebeldes estão combatendo as forças de Assad há semanas.
"Quando chegamos a Aleppo, perguntamos aos rebeldes quais bairros estavam controlados por eles e como poderíamos chegar a Salaheddine em segurança, sem sermos atingidos pelos atiradores do governo", afirmou.
A equipe conversou com o comandante de uma unidade da brigada rebelde Tawheed, chamado Abu Nasser, que designou um combatente para escoltá-los pela cidade.
"Durante o percurso em Aleppo, um helicóptero começou a sobrevoar e disparar tiros sobre o bairro de Suleiman al-Halabi. Rebeldes contra-atacaram com metralhadoras antiaéreas. Foi quando um MiG (caça) veio e destruiu duas casas em Suleiman al-Halabi", relatou o motorista.
Abu Nasser disse ao motorista que enviaria combatentes ao bairro para recuperar os mortos e feridos após o ataque.
Os jornalistas decidiram mudar seus planos e filmar a missão de resgate, embora o comandante rebelde tenha alertado para o perigo de tal ato.
"Abu Nasser disse que Suleiman al-Halabi não estava totalmente controlado pelos rebeldes e que o local era cheio de soldados e shabbiha", disse o motorista, referindo-se a grupos paramilitares leais a Assad e acusados por algumas das maiores atrocidades cometidas durante a revolta, que já dura 17 meses.
Os rebeldes dizem controlar cerca de 60 por cento de Aleppo, cidade mais populosa da Síria, com 4 milhões de habitantes.
Outros bairros da cidade são controlados pelo governo e alguns, como Suleiman al-Halabi, têm controle misto. Os moradores dizem que os milicianos da shabbiha transitam por todos os locais disfarçados de civis.
AZAZ - O motorista sírio que levou a jornalista japonesa Mika Yamamoto para a cidade de Aleppo afirmou que ela foi morta a tiros por milicianos leais ao presidente Bashar al-Assad , após seguir rebeldes em uma missão de resgate de civis.
O motorista de 38 anos, que se identificou apenas como Abdulrahman, disse à Reuters que Yamamoto e seu colega Kazutaka Sato cruzaram a fronteira turca com dois jornalistas que trabalhavam para a emissora de televisão Al-Hurra, financiada pelos EUA, e pediram que fossem levados a Aleppo, no Norte do país.
Os jornalistas da Al-Hurra foram detidos por milicianos em Aleppo e estão desaparecidos desde então.
Abdulrahman afirmou que o grupo entrava regularmente na cidade de Aleppo por meio da Turquia. Eles pediram que o motorista os levasse para Salaheddine, uma região da cidade onde rebeldes estão combatendo as forças de Assad há semanas.
"Quando chegamos a Aleppo, perguntamos aos rebeldes quais bairros estavam controlados por eles e como poderíamos chegar a Salaheddine em segurança, sem sermos atingidos pelos atiradores do governo", afirmou.
A equipe conversou com o comandante de uma unidade da brigada rebelde Tawheed, chamado Abu Nasser, que designou um combatente para escoltá-los pela cidade.
"Durante o percurso em Aleppo, um helicóptero começou a sobrevoar e disparar tiros sobre o bairro de Suleiman al-Halabi. Rebeldes contra-atacaram com metralhadoras antiaéreas. Foi quando um MiG (caça) veio e destruiu duas casas em Suleiman al-Halabi", relatou o motorista.
Abu Nasser disse ao motorista que enviaria combatentes ao bairro para recuperar os mortos e feridos após o ataque.
Os jornalistas decidiram mudar seus planos e filmar a missão de resgate, embora o comandante rebelde tenha alertado para o perigo de tal ato.
"Abu Nasser disse que Suleiman al-Halabi não estava totalmente controlado pelos rebeldes e que o local era cheio de soldados e shabbiha", disse o motorista, referindo-se a grupos paramilitares leais a Assad e acusados por algumas das maiores atrocidades cometidas durante a revolta, que já dura 17 meses.
Os rebeldes dizem controlar cerca de 60 por cento de Aleppo, cidade mais populosa da Síria, com 4 milhões de habitantes.
Outros bairros da cidade são controlados pelo governo e alguns, como Suleiman al-Halabi, têm controle misto. Os moradores dizem que os milicianos da shabbiha transitam por todos os locais disfarçados de civis.