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Assad faz pequena reforma ministerial na Síria

Bashar al-Assad fez uma pequena remodelação no governo sírio com mudanças em ministérios da área econômica


	Cartaz de Bashar al-Assad: núcleo do Executivo não sofreu alterações
 (AFP/Getty Images)

Cartaz de Bashar al-Assad: núcleo do Executivo não sofreu alterações (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 14h44.

Damasco - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, fez nesta quarta-feira uma pequena remodelação no governo do país com mudanças em várias ministérios da área econômica, mas sem reformulações no núcleo do Executivo, informou a imprensa oficial do país.

Assad substituiu os titulares de Finanças, Petróleo, Trabalho, Habitação, Assuntos Sociais, Obras Públicas e Agricultura para tentar injetar novos ânimos na economia síria, castigada após mais de três anos de guerra civil, disseram à Agência Efe fontes oficiais.

No entanto, os ministros da Defesa, Fahd Freij; Interior, Mohammed Ibrahim al Shaar; Relações Exteriores, Walid Muallem; e Informação, Omran Zubi, entre outros, continuam em seus cargos, acrescentaram as fontes.

No início de agosto, Assad voltou a designar Wael al Halqi como primeiro-ministro, que foi nomeado em 2012 depois que seu antecessor, Riad Hijab, deixou a Síria para se juntar à oposição.

Segundo o decreto presidencial promulgado hoje, Ali Haidar, dirigente da oposição tolerada, conservará seu cargo à frente do Ministério da Reconciliação Nacional.

A pequena reforma no governo, que é composto por um total de 35 ministérios, não parece antecipar nenhuma mudança radical nas políticas de Assad, nem inclui figuras da oposição no exílio.

Apenas Hassan Nouri, que concorreu contra Assad nas eleições presidenciais, foi nomeado como responsável pela pasta de Desenvolvimento Administrativo, um novo ministério.

A Síria se encontra imersa em uma crise econômica sem precedentes por causa da violência em todo o país, que deixou algumas das principais cidades, como Aleppo, em ruínas.

A taxa de câmbio do dólar chega a 167 libras sírias, um valor mais de três vezes maior que em março de 2011, quando começou o conflito e a moeda americana era cotada em 47 libras sírias.

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