As cidades onde há mais homens que mulheres no mundo
Na contramão da tendência global, Doha, no Qatar, tem três homens para cada mulher; entenda as razões que fazem com que homens "dominem" estes locais
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2013 às 15h38.
São Paulo – Em Doha, no Qatar, há três homens para cada mulher. Ou seja, 75% da população estimada de 1,5 milhão é composta pelo gênero masculino, um número que impressiona ainda mais se se considerar que a tendência é haver ligeiramente mais mulheres do que homens numa população (a expectativa de vida das mulheres é mais alta).
A consultoria Euromonitor International fez um levantamento com as dez cidades que mais desafiam essa tendência global. Doha está no topo do ranking , que tem, em sua maioria, localidades no Oriente Médio e Ásia .
De acordo com os analistas da Euromonitor, as cidades do Golfo Pérsico aparecem na lista principalmente por serem polo de atração de trabalhadores imigrantes, muitos dos quais não têm condições de trazer a família para o novo país. Em 2012, as cidades da região tinham a maior parcela de população estrangeira entre as maiores cidades do mundo. Dubai , por exemplo, tem 89% de estrangeiros em sua população, muitos deles atraídos pela possibilidade de emprego na indústria petrolífera.
Nas cidades da China, Índia e Paquistão, a história é outra. Por lá, não são movimentos migratórios que alteram o balanço entre homens e mulheres nas sociedades historicamente baseadas pelo gênero masculino. A proporção nessas regiões é explicada em parte pelos altos índices de abortos seletivos e infanticídio em uma cultura que valoriza mais o filho homem à filha mulher.
As cidades com um desequilíbrio entre homens e mulheres podem sofrer muito deste mal, segundo análise da Euromonitor. Na China , por exemplo, o fato de o gênero feminino estar “em falta” pode agravar crimes como tráfico de seres humanos e prostituição. O alto número de solteiros, combinado com o envelhecimento da população, também pode causar pressão nos sistemas sociais do Estado.
Confira tabela com as cidades mais desproporcionais:
Cidade | País | % homens | % mulheres |
---|---|---|---|
Doha | Qatar | 75% | 25% |
Dubai | Emirados Árabes Unidos | 72,50% | 27,50% |
Abu Dhabi | Emirados Árabes Unidos | 68,70% | 31,30% |
Manama | Bahrein | 61,90% | 38,10% |
Riyadh | Arábia Saudita | 59,30% | 40,70% |
Cidade de Kuwait | Kuwait | 58,60% | 41,40% |
Delhi | Índia | 53,40% | 46,60% |
Tianjin | China | 53,40% | 46,60% |
Mumbai | Índia | 53,10% | 46,90% |
Karachi | Paquistão | 52,70% | 47,30% |
São Paulo – Em Doha, no Qatar, há três homens para cada mulher. Ou seja, 75% da população estimada de 1,5 milhão é composta pelo gênero masculino, um número que impressiona ainda mais se se considerar que a tendência é haver ligeiramente mais mulheres do que homens numa população (a expectativa de vida das mulheres é mais alta).
A consultoria Euromonitor International fez um levantamento com as dez cidades que mais desafiam essa tendência global. Doha está no topo do ranking , que tem, em sua maioria, localidades no Oriente Médio e Ásia .
De acordo com os analistas da Euromonitor, as cidades do Golfo Pérsico aparecem na lista principalmente por serem polo de atração de trabalhadores imigrantes, muitos dos quais não têm condições de trazer a família para o novo país. Em 2012, as cidades da região tinham a maior parcela de população estrangeira entre as maiores cidades do mundo. Dubai , por exemplo, tem 89% de estrangeiros em sua população, muitos deles atraídos pela possibilidade de emprego na indústria petrolífera.
Nas cidades da China, Índia e Paquistão, a história é outra. Por lá, não são movimentos migratórios que alteram o balanço entre homens e mulheres nas sociedades historicamente baseadas pelo gênero masculino. A proporção nessas regiões é explicada em parte pelos altos índices de abortos seletivos e infanticídio em uma cultura que valoriza mais o filho homem à filha mulher.
As cidades com um desequilíbrio entre homens e mulheres podem sofrer muito deste mal, segundo análise da Euromonitor. Na China , por exemplo, o fato de o gênero feminino estar “em falta” pode agravar crimes como tráfico de seres humanos e prostituição. O alto número de solteiros, combinado com o envelhecimento da população, também pode causar pressão nos sistemas sociais do Estado.
Confira tabela com as cidades mais desproporcionais:
Cidade | País | % homens | % mulheres |
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Doha | Qatar | 75% | 25% |
Dubai | Emirados Árabes Unidos | 72,50% | 27,50% |
Abu Dhabi | Emirados Árabes Unidos | 68,70% | 31,30% |
Manama | Bahrein | 61,90% | 38,10% |
Riyadh | Arábia Saudita | 59,30% | 40,70% |
Cidade de Kuwait | Kuwait | 58,60% | 41,40% |
Delhi | Índia | 53,40% | 46,60% |
Tianjin | China | 53,40% | 46,60% |
Mumbai | Índia | 53,10% | 46,90% |
Karachi | Paquistão | 52,70% | 47,30% |