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Argentina prorroga intervenção em empresa de trem acidentado

A empresa TBA é investigada para determinar sua responsabilidade no acidente de trem que causou a morte de 51 pessoas

O trágico acidente, que expôs o péssimo estado da rede ferroviária, falhas no controle estatal e problemas na área de segurança (Daniel Vides/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 11h43.

Buenos Aires - O governo argentino prorrogou nesta terça-feira por quinze dias a intervenção na empresa Trens de Buenos Aires (TBA), investigada para determinar sua responsabilidade no acidente de trem que causou a morte de 51 pessoas e que deixou mais de 700 feridos em 22 de fevereiro, em Buenos Aires.

Uma resolução oficial afirmou que a medida foi tomada pois a perícia para determinar as causas da tragédia não foi finalizada. No acidente, um trem de passageiros que chegava à estação Once saiu dos trilhos e se chocou contra a plataforma.

Segundo comunicado oficial, a intervenção, sob responsabilidade do Ministério do Planejamento, tem como objetivo 'assegurar a continuidade e regularidade do serviço público e garantir a segurança dos usuários'.

O trágico acidente, que expôs o péssimo estado da rede ferroviária, falhas no controle estatal e problemas na área de segurança, é investigado pelo juiz federal Claudio Bonadío, que incluiu o estado como um dos autores do processo.

Em meio às duras críticas da oposição e de familiares das vítimas, a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, disse que não vacilará em punir a TBA.

O juiz Bonadío proibiu a saída do país de Juan Pablo Schiavi, secretário de Transporte na época do acidente e que renunciou ao cargo no início de mês alegando motivos de saúde.

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Segundo comunicado oficial, a intervenção, sob responsabilidade do Ministério do Planejamento, tem como objetivo 'assegurar a continuidade e regularidade do serviço público e garantir a segurança dos usuários'.

O trágico acidente, que expôs o péssimo estado da rede ferroviária, falhas no controle estatal e problemas na área de segurança, é investigado pelo juiz federal Claudio Bonadío, que incluiu o estado como um dos autores do processo.

Em meio às duras críticas da oposição e de familiares das vítimas, a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, disse que não vacilará em punir a TBA.

O juiz Bonadío proibiu a saída do país de Juan Pablo Schiavi, secretário de Transporte na época do acidente e que renunciou ao cargo no início de mês alegando motivos de saúde.

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