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Arábia Saudita age para tomar participação petrolífera russa, diz fonte

Os árabes teriam ofertado seus próprios barris com preços baixos, depois do colapso do acordo para cortes de produção que envolvia os dois países

Petróleo: nesta semana, o preço da commodity caiu mais de 30% contribuindo para um caos nos mercados globais (Nick Oxford/Reuters)

Petróleo: nesta semana, o preço da commodity caiu mais de 30% contribuindo para um caos nos mercados globais (Nick Oxford/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de março de 2020 às 17h40.

Última atualização em 12 de março de 2020 às 17h43.

A Arábia Saudita intensificou esforços para diminuir a parcela de mercado dos tipos de petróleo provenientes da região russa do Ural, ofertando seus próprios barris com preços baixos, depois do colapso do acordo para cortes de produção que envolvia os dois países, disseram sete fontes do setor.

Fontes do mercado afirmaram à Reuters que a Saudi Aramco está tentando substituir o petróleo do Ural em refinarias de todo o mundo, da Europa à Índia.

A estatal possui negociações com refinarias europeias, incluindo grandes compradoras de petróleo do Ural. Estão entre elas a finlandesa Neste Oil, a sueca Preem, a francesa Total, a britânica BP, a azeri SOCAR e a italiana Eni, de acordo com as fontes.

A tática já começou a apresentar resultados, com refinarias realizando encomendas de volumes extras de petróleo saudita para embarque em abril a "preços muito atrativos", acrescentaram as fontes.

"Eles (os sauditas) bateram em todas as portas oferecendo muito (petróleo) e de forma barata", disse à Reuters uma fonte de uma grande empresa ocidental do setor.

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