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Arábia Saudita libera peregrinação por Meca a muçulmanos do Catar

Por conta da crise diplomática com o país, que impôs bloqueios terrestre, naval e aéreo, os catarianos estão viajando com restrições à Arábia Saudita

Meca: os catarianos e os muçulmanos residentes no Catar podem viajar à Arábia Saudita com qualquer companhia aérea, menos a Qatar Airways (Ahmed Jadallah/Reuters)

Meca: os catarianos e os muçulmanos residentes no Catar podem viajar à Arábia Saudita com qualquer companhia aérea, menos a Qatar Airways (Ahmed Jadallah/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de julho de 2017 às 14h30.

Riad - O Ministério de Peregrinação saudita assegurou nesta quinta-feira que os catarianos poderão fazer a peregrinação à cidade santa de Meca este ano, apesar de a Arábia Saudita ter proibido a entrada ao país dos cidadãos do Catar por conta da crise diplomática com este país.

Em um comunicado divulgado hoje, o ministério acrescentou que os catarianos e os muçulmanos residentes no Catar podem viajar à Arábia Saudita com qualquer companhia aérea, menos a Qatar Airways, mas sempre fazendo escala em um terceiro país, já que os voos diretos foram cancelados.

Além disso, detalhou que terão que chegar à Arábia Saudita em avião, já que não poderão fazê-lo através da fronteira terrestre, que foi fechada em junho deste ano, após a decisão de Riad de cortar as relações diplomáticas com Doha.

No entanto, o ministério saudita destacou que "proporcionará todas as facilidades aos peregrinos catarianos", cujo número foi estipulado anteriormente no cômputo realizado a cada ano pela Arábia Saudita, através do qual estabelece uma cota de viajantes de cada nacionalidade.

As autoridades sauditas são as encarregadas de organizar e supervisionar a peregrinação à Meca, um dos cinco pilares do islã, que a cada ano é realizada por milhões de crentes, que chegam de todo o mundo à Arábia Saudita.

A Arábia Saudita, junto com Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein, cortou as relações com o Catar no último dia 5 de junho e impôs um bloqueio terrestre, naval e aéreo sobre o pequeno país do Golfo Pérsico, o qual acusa de financiar o terrorismo.

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