Após acordo, Lei da Copa deve ser votada nesta quarta
A maior polêmica do projeto é a venda de bebidas alcoólicas nos 12 estádios que vão sediar os jogos do Mundial de 2014
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2012 às 09h10.
Brasília - Depois de um dia de intensas negociações na terça-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), conseguiu um acordo para votar a Lei Geral da Copa nesta quarta. Ele avisou, no entanto, que ainda não há entendimento no que se refere ao mérito das propostas. Com isto, o governo terá trabalho para convencer sua base rebelada a votar com o texto da Lei da Copa encampado pelo Palácio do Planalto.
A maior polêmica do projeto é a venda de bebidas alcoólicas nos 12 estádios que vão sediar os jogos do Mundial de 2014. O texto enviado ao Congresso apenas suspenderá durante os eventos da Fifa, incluindo a Copa das Confederações de 2013, o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda. Assim, a entidade terá de negociar diretamente com Estados onde há leis contrárias.
Para fechar o entendimento, Marco Maia informou ter negociado com representantes ruralistas de 12 partidos diferentes, fundamentais para interromper a obstrução promovida pelos próprios aliados, prometendo fazer a votação do novo Código Florestal até o final de abril. Mas isto não resolve o problema com a bancada evangélica, que não aceita a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
"Fomos pegos de surpresa com a votação antes da Páscoa e avisamos que suprimir a proibição da venda de bebidas não atende a bancada. Somos contra a bebida alcoólica por convicção", reagiu o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da frente parlamentar evangélica. Eles vão tentar aprovar um destaque que deixe clara a vedação à venda de bebida nos estádios.
No mesmo tom, o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), adverte que vai liberar a bancada e votar contra a Lei da Copa. "Não aceito este texto que afronta a soberania nacional. O Brasil não é colônia da Fifa", protestou o parlamentar, inconformado com a exigência da entidade em favor do consumo de álcool nos estádios.
Até o meio-dia desta quarta-feira, Marco Maia acumula o comando da Câmara com a presidência em exercício da República. A partir do final da manhã, quando o avião do vice-presidente Michel Temer deve ingressar no espaço aéreo brasileiro, ele poderá retornar à Câmara para comandar a votação da Lei Geral da Copa.
Brasília - Depois de um dia de intensas negociações na terça-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), conseguiu um acordo para votar a Lei Geral da Copa nesta quarta. Ele avisou, no entanto, que ainda não há entendimento no que se refere ao mérito das propostas. Com isto, o governo terá trabalho para convencer sua base rebelada a votar com o texto da Lei da Copa encampado pelo Palácio do Planalto.
A maior polêmica do projeto é a venda de bebidas alcoólicas nos 12 estádios que vão sediar os jogos do Mundial de 2014. O texto enviado ao Congresso apenas suspenderá durante os eventos da Fifa, incluindo a Copa das Confederações de 2013, o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda. Assim, a entidade terá de negociar diretamente com Estados onde há leis contrárias.
Para fechar o entendimento, Marco Maia informou ter negociado com representantes ruralistas de 12 partidos diferentes, fundamentais para interromper a obstrução promovida pelos próprios aliados, prometendo fazer a votação do novo Código Florestal até o final de abril. Mas isto não resolve o problema com a bancada evangélica, que não aceita a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
"Fomos pegos de surpresa com a votação antes da Páscoa e avisamos que suprimir a proibição da venda de bebidas não atende a bancada. Somos contra a bebida alcoólica por convicção", reagiu o deputado João Campos (PSDB-GO), presidente da frente parlamentar evangélica. Eles vão tentar aprovar um destaque que deixe clara a vedação à venda de bebida nos estádios.
No mesmo tom, o líder do PR, deputado Lincoln Portela (MG), adverte que vai liberar a bancada e votar contra a Lei da Copa. "Não aceito este texto que afronta a soberania nacional. O Brasil não é colônia da Fifa", protestou o parlamentar, inconformado com a exigência da entidade em favor do consumo de álcool nos estádios.
Até o meio-dia desta quarta-feira, Marco Maia acumula o comando da Câmara com a presidência em exercício da República. A partir do final da manhã, quando o avião do vice-presidente Michel Temer deve ingressar no espaço aéreo brasileiro, ele poderá retornar à Câmara para comandar a votação da Lei Geral da Copa.