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Apoio estatal para Malaysia Airlines se torna urgente

Segundo incidente fatal envolvendo a Malaysia Airlines (MAS) em quatro meses aprofundará a queda nas suas vendas de passagens

Malaysia Airlines: tragédia desencadeou um apelo de líderes mundiais por uma investigação internacional (Tomasz Bartkowiak/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 12h24.

Singapura - O segundo incidente fatal envolvendo a Malaysia Airlines (MAS) em quatro meses aprofundará a queda nas suas vendas de passagens e forçará o governo a acelerar alguns planos para resgatar a combalida companhia aérea, de acordo com executivos do setor bancário.

Um jato da MAS seguindo rota de Amsterdã para Kuala Lumpur foi abatido sobre território controlado por rebeldes perto da fronteira da Ucrânia com a Rússia na quinta-feira, matando todas as 298 pessoas a bordo.

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A tragédia desencadeou um apelo de líderes mundiais por uma investigação internacional e pode se tornar um momento decisivo para que a pressão mundial solucione a crise na Ucrânia. A catástrofe vem na sequência do misterioso desaparecimento do voo MH370 no dia 8 de março.

O desastre anterior havia levado a companhia aérea a registrar seu maior prejuízo em dois anos no trimestre de janeiro a março. Fontes disseram à Reuters neste mês que o investidor estatal Khazanah Nacional, que detém 69 por cento da MAS, planeja fechar o capital da companhia como primeiro passo em uma grande reestruturação.

"Mesmo que isso seja coincidência pura, nunca aconteceu na história que uma única bandeira de uma empresa aérea tivesse dois aviões de corredor duplo desaparecendo em poucos meses", disse Bertrand Grabowski, diretor-gerente do DVB Bank encarregado de aviação.

O DVB presta serviços bancários à MAS. "O apoio do governo precisa ser mais explícito e talvez mais maciço", disse Grabowski. Autoridades do governo não quiseram responder a qualquer pergunta da mídia sobre o futuro da MAS em uma coletiva de imprensa em Kuala Lumpur nesta sexta-feira. A MAS e a Khazanah não responderam de imediato a perguntas da Reuters.

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