Annan condena massacre e uso de armas pesadas pelo regime
Cerca de 200 pessoas morreram no massacre de quinta-feira na cidade síria de Tremseh
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2012 às 09h11.
Genebra - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, condenou nesta sexta-feira o massacre de quinta-feira na cidade de Tremseh, onde cerca de 200 pessoas morreram, e acusou o regime de Damasco de usar armamento pesado nos centros urbanos, embora tenha se comprometido a não fazê-lo.
'Condeno essas atrocidades nos termos mais severos possíveis', afirmou Annan em comunicado. Segundo ele, a presença de militares em Tremseh 'é uma violação da garantia do governo de que cessaria no uso de armas pesadas em centros urbanos e de seu compromisso com o plano de seis pontos' que o enviado articulou para a Síria.
'Estou consternado e horrorizado sobre as notícias que vêm de Tremseh, perto de Hama, de intensos enfrentamentos, muitas vítimas, e a confirmação do uso de armamento pesado como artilharia, tanques e helicópteros', acrescentou o ex-secretário-geral da ONU.
A oposição síria acusa o regime de Bashar al-Assad de ter cometido o massacre em Tremseh, mas o governo afirma que foram forças terroristas que cometeram o massacre.
O ativista opositor Abu Ghazi disse à Agência Efe que o Exército cercou a cidade na madrugada de quinta-feira, com tanques e baterias antiaéreas antes de bombardeá-la, e disparou contra quem tentasse sair da região.
Após o bombardeio, as forças de ordem irromperam em Tremseh e enfrentaram rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS), que conseguiram abrir algumas vias para permitir a população escapar do assédio e dos bombardeios, destacou o ativista.
Com o apoio das forças de segurança, os 'shabiha' - milicianos do regime - assassinaram civis com armas brancas, inclusive muitos médicos e pessoas feridas nos bombardeios, apontou Ghazi.
Genebra - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, condenou nesta sexta-feira o massacre de quinta-feira na cidade de Tremseh, onde cerca de 200 pessoas morreram, e acusou o regime de Damasco de usar armamento pesado nos centros urbanos, embora tenha se comprometido a não fazê-lo.
'Condeno essas atrocidades nos termos mais severos possíveis', afirmou Annan em comunicado. Segundo ele, a presença de militares em Tremseh 'é uma violação da garantia do governo de que cessaria no uso de armas pesadas em centros urbanos e de seu compromisso com o plano de seis pontos' que o enviado articulou para a Síria.
'Estou consternado e horrorizado sobre as notícias que vêm de Tremseh, perto de Hama, de intensos enfrentamentos, muitas vítimas, e a confirmação do uso de armamento pesado como artilharia, tanques e helicópteros', acrescentou o ex-secretário-geral da ONU.
A oposição síria acusa o regime de Bashar al-Assad de ter cometido o massacre em Tremseh, mas o governo afirma que foram forças terroristas que cometeram o massacre.
O ativista opositor Abu Ghazi disse à Agência Efe que o Exército cercou a cidade na madrugada de quinta-feira, com tanques e baterias antiaéreas antes de bombardeá-la, e disparou contra quem tentasse sair da região.
Após o bombardeio, as forças de ordem irromperam em Tremseh e enfrentaram rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS), que conseguiram abrir algumas vias para permitir a população escapar do assédio e dos bombardeios, destacou o ativista.
Com o apoio das forças de segurança, os 'shabiha' - milicianos do regime - assassinaram civis com armas brancas, inclusive muitos médicos e pessoas feridas nos bombardeios, apontou Ghazi.