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Anistia na Rússia pode beneficiar membros do Greenpeace

Texto prevê uma anistia aos condenados a penas inferiores a cinco anos de prisão, em particular por "vandalismo", que pode beneficiar grupos diversos

Ativista do Greenpeace: membros do Greenpeace poderiam ficar de fora da anistia, já que ainda não foram condenados e o texto seria aplicado aos que já foram julgados (Olga Maltseva/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 11h33.

São Petersburgo - Os deputados russos aprovaram em primeira votação uma anistia que poderia ser aplicada, entre outros, às cantoras do grupo Pussy Riot ou aos ativistas do Greenpeace , mas não ao opositor Mikhail Khodorkovski, condenado duas vezes por crimes econômicos.

Também poderia anistiar policiais e militares, em particular os que participaram em guerras como a da Chechênia.

O texto, que deve ser aprovado em segunda votação na quarta-feira, diz respeito aos casos de 25.000 pessoas, segundo fontes parlamentares, mas o principal representante da comissão parlamentar de Justiça citou apenas 10.000 pessoas.

A Rússia possui atualmente 700.000 detentos.

O texto prevê uma anistia aos condenados a penas inferiores a cinco anos de prisão, em particular por "vandalismo", acusação apresentada contra as cantoras do grupo punk Pussy Riot e os 30 tripulantes do barco do Greenpeace detidos em setembro no Ártico, 26 deles estrangeiro, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel.

Mas os membros do Greenpeace poderiam ficar de fora da anistia, já que ainda não foram condenados e o texto seria aplicado aos que já foram julgados.

O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a anistia não deveria beneficiar as pessoas condenadas mais de uma vez, o que excluiria o ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovski, crítico do Kremlin e detido desde 2003.

Khodorkovski foi condenado em 2005 por fraude fiscal a oito anos de prisão e depois por roubo, em dezembro de 2010, em um segundo julgamento. A pena total é de 14 anos.

Duas integrantes do Pussy Riot foram condenadas em 2012 por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso". As jovens cantaram uma "oração punk" contra Putin na catedral de Moscou.

O Greenpeace anunciou na semana passada que os tripulantes estrangeiros do barco da ONG ambientalista, detidos em setembro em território russo e colocados em liberdade dois meses depois, não poderão abandonar a Rússia.

De acordo com a imprensa, o texto poderia anistiar os manifestantes opositores a Putin que protestaram em maio de 2012, indiciados após confrontos com a polícia.

Também poderia anistiar policiais e militares, em particular os que participaram em guerras com a da Chechênia.

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São Petersburgo - Os deputados russos aprovaram em primeira votação uma anistia que poderia ser aplicada, entre outros, às cantoras do grupo Pussy Riot ou aos ativistas do Greenpeace , mas não ao opositor Mikhail Khodorkovski, condenado duas vezes por crimes econômicos.

Também poderia anistiar policiais e militares, em particular os que participaram em guerras como a da Chechênia.

O texto, que deve ser aprovado em segunda votação na quarta-feira, diz respeito aos casos de 25.000 pessoas, segundo fontes parlamentares, mas o principal representante da comissão parlamentar de Justiça citou apenas 10.000 pessoas.

A Rússia possui atualmente 700.000 detentos.

O texto prevê uma anistia aos condenados a penas inferiores a cinco anos de prisão, em particular por "vandalismo", acusação apresentada contra as cantoras do grupo punk Pussy Riot e os 30 tripulantes do barco do Greenpeace detidos em setembro no Ártico, 26 deles estrangeiro, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel.

Mas os membros do Greenpeace poderiam ficar de fora da anistia, já que ainda não foram condenados e o texto seria aplicado aos que já foram julgados.

O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a anistia não deveria beneficiar as pessoas condenadas mais de uma vez, o que excluiria o ex-magnata do petróleo Mikhail Khodorkovski, crítico do Kremlin e detido desde 2003.

Khodorkovski foi condenado em 2005 por fraude fiscal a oito anos de prisão e depois por roubo, em dezembro de 2010, em um segundo julgamento. A pena total é de 14 anos.

Duas integrantes do Pussy Riot foram condenadas em 2012 por "vandalismo" e "incitação ao ódio religioso". As jovens cantaram uma "oração punk" contra Putin na catedral de Moscou.

O Greenpeace anunciou na semana passada que os tripulantes estrangeiros do barco da ONG ambientalista, detidos em setembro em território russo e colocados em liberdade dois meses depois, não poderão abandonar a Rússia.

De acordo com a imprensa, o texto poderia anistiar os manifestantes opositores a Putin que protestaram em maio de 2012, indiciados após confrontos com a polícia.

Também poderia anistiar policiais e militares, em particular os que participaram em guerras com a da Chechênia.

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