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Anistia Internacional pede para Chile não comemorar gol

Grupo pediu à seleção que não comemore o primeiro gol em memória às vítimas da ditadura de Pinochet

Seleção chilena participa de treino em Santiago, 4 de setembro de 2013
 (Carlos Parra/AFP)

Seleção chilena participa de treino em Santiago, 4 de setembro de 2013 (Carlos Parra/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 22h24.

Santiago - A Anistia Internacional (AI) pediu à seleção chilena que não comemore o primeiro gol marcado na partida desta sexta-feira contra a Venezuela pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, em memória às vítimas da ditadura de Pinochet.

A iniciativa, chamada de "Gol do Silencio", foi difundida num vídeo no qual se pede aos jogadores que não gritem ou comemorem o primeiro gol marcado na partida que será jogada no estádio Nacional de Santiago, utilizado como centro de detenção após o golpe de 11 de setembro de 1973, há 40 anos.

Entre 12 de setembro e 9 de novembro de 1973, o Estádio Nacional foi local de tortura de mais de 12.000 chilenos, de acordo com a AI.

A Federação de Futebol do Chile e os jogadores da seleção não se manifestaram sobre o assunto.

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