Anencefalia: “Espero que decisão seja a favor da vida”, diz jornalista
A jornalista Joana de Souza Schmitz é mãe de uma criança de 2 anos e três meses com anencefalia e acompanha o julgamento
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2012 às 11h35.
Brasília – Mãe de uma criança de 2 anos e três meses - diagnosticada com anencefalia durante a gravidez, a jornalista Joana de Souza Schmitz Croxato acompanha o julgamento no Supremo Tribunal Federal ( STF ) e espera que a decisão seja “a favor da vida”.
“Espero que crianças como a minha filha sejam reconhecidas como seres humanos muito especiais, que a sociedade reconheça que é preciso ter solidariedade com quem é mais fraco e que não queira eliminá-los”, disse
Para Joana, o tempo de convivência e de cuidados com o bebê anencéfalo, ainda que curto, ajuda no processo de dor e de posterior perda da criança. “Quando a mãe interrompe a gestação, fica só com a dor. Quando vai adiante, ela tem a oportunidade de se tornar mãe de uma criança muito especial”, explicou.
A jornalista de 29 anos disse nunca ter imaginado que se sentiria tão realizada como mãe. Ela afirma que decidiu seguir adiante com a gestação por amor e respeito à vida da filha Vitória. Segundo Joana, a menina não estaria viva se ela tivesse seguido o aconselhamento dos médicos.
“Ela só está viva porque nós demos oportunidade”, disse. “É uma criança que tem uma deficiência neurológica, precisa de estímulo, porém, não é um vegetal, não é uma coisa. É um ser humano com sentimentos. Ela responde ao amor, à dor, tenta engatinhar, chora quando está incomodada, demonstra prazer quando se alimenta e recebe carinho”, disse.
Brasília – Mãe de uma criança de 2 anos e três meses - diagnosticada com anencefalia durante a gravidez, a jornalista Joana de Souza Schmitz Croxato acompanha o julgamento no Supremo Tribunal Federal ( STF ) e espera que a decisão seja “a favor da vida”.
“Espero que crianças como a minha filha sejam reconhecidas como seres humanos muito especiais, que a sociedade reconheça que é preciso ter solidariedade com quem é mais fraco e que não queira eliminá-los”, disse
Para Joana, o tempo de convivência e de cuidados com o bebê anencéfalo, ainda que curto, ajuda no processo de dor e de posterior perda da criança. “Quando a mãe interrompe a gestação, fica só com a dor. Quando vai adiante, ela tem a oportunidade de se tornar mãe de uma criança muito especial”, explicou.
A jornalista de 29 anos disse nunca ter imaginado que se sentiria tão realizada como mãe. Ela afirma que decidiu seguir adiante com a gestação por amor e respeito à vida da filha Vitória. Segundo Joana, a menina não estaria viva se ela tivesse seguido o aconselhamento dos médicos.
“Ela só está viva porque nós demos oportunidade”, disse. “É uma criança que tem uma deficiência neurológica, precisa de estímulo, porém, não é um vegetal, não é uma coisa. É um ser humano com sentimentos. Ela responde ao amor, à dor, tenta engatinhar, chora quando está incomodada, demonstra prazer quando se alimenta e recebe carinho”, disse.