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Aneel homologa resultado do leilão de Belo Monte

São Paulo - A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou na manhã desta terça-feira o resultado do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), realizado em 20 de abril. O Consórcio Norte Energia deu o melhor lance do leilão, de 78 reais o megawatt-hora (MWh), valor 6,02 por cento inferior […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou na manhã desta terça-feira o resultado do leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), realizado em 20 de abril.

O Consórcio Norte Energia deu o melhor lance do leilão, de 78 reais o megawatt-hora (MWh), valor 6,02 por cento inferior ao preço-teto definido pelo governo, de 83 reais por MWh. Vencia aquele que apresentasse menor tarifa.

Dez por cento da energia produzida na usina será destinada a um autoprodutor que virá a participar do consórcio vencedor. Outros 20 por cento poderão ser comercializados para outros consumidores livres, normalmente grandes empresas que adquirirem energia diretamente da geradora.

A maioria da energia de Belo Monte --70 por cento do total-- será negociada no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e deverá ser rateada entre 27 distribuidoras, segundo a Aneel.

Três das distribuidoras, entretanto, poderão ser penalizadas: Eletroacre, Companhia de Energia Elétrica do Alagoas (Ceal) e Celesc Distribuição.

"A Eletroacre não aportou garantia de participação no prazo determinado, enquanto a Ceal e a Celesc encontram-se inadimplentes com obrigações intrassetoriais", segundo a Aneel.

O Consórcio Norte Energia é formado por Chesf (do grupo Eletrobras), com 49,98 por cento; Construtora Queiroz Galvão, com 10,02 por cento; Galvão Engenharia, com 3,75 por cento; Mendes Junior Trading Engenharia, com 3,75 por cento; Serveng-Civilsan, com 3,75 por cento; J Malucelli Construtora de Obras, com 9,98 por cento; Contern Construções e Comércio, com 3,75 por cento; Cetenco Engenharia, com 5 por cento, e Gaia Energia e Participações, com 10,02 por cento.

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