Amantes de animais podem alugar cães no Japão
A capital japonesa é um lugar difícil para se ter mascotes e esse modelo de negócio permite que as pessoas fiquem só com a parte boa da companhia de um bichinho
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 14h24.
Tóquio - Japoneses que moram em apartamentos muito pequenos para abrigar um cão podem agora facilmente resolver sua frustração alugando por algumas horas uma mascote.
Para a menina Rino Kakinuma, de 7 anos e dona de inúmeros cachorros de pelúcia, esta é a oportunidade perfeita para brincar de vez em quando com os peludos de verdade que tanto adora.
"Ela é apaixonada por cães, mas nossa casa não está adaptada para termos mascotes", explica o pai Shinji Kakinuma à AFP.
"Ela ficava muito triste, por isso procurei um lugar em que ela pudesse passar um pouquinho junto a cachorros", acrescenta.
Rina e seu pai não são os únicos interessados nessa solução.
A congestionada capital japonesa é um lugar difícil para se ter mascotes, apesar dos condomínios autorizarem a presença de animais, mesmo que o tamanho dos apartamentos geralmente seja muito reduzido.
É aí que nasce o sucesso da empresa Coração de Cachorro.
A alguns metros do parque Yoyogi, um dos pulmões verdes de Tóquio, a Coração de Cachorro faz parte de um complexo que, em parte, é zoológico, e, em parte, é um negócio de aluguel de animais.
Os visitantes podem escolher entre ficar, brincar e acariciar os mais de 20 animais, ou levá-los para passear no parque.
Meia hora de brincadeiras com os cachorros custa 950 ienes (8 dólares), enquanto que 60 minutos de passeio custa 3.600 ienes. As duas atividades podem ser conjugadas ou ampliadas com uma taxa extra.
Desde a abertura em 2012, o empreendimento cresce e atrás mais clientes a cada semana, afirma a proprietária Yukiko Tsuchiya, de 50 anos.
"Nos bairros mais afastados, é fácil ter contato com cães, mas em Tóquio , a demanda para negócios como o meu é grande", explicou.
"As pessoas trazesm seus filhos, muitos casais marcam encontro aqui, e pessoas idosas também aproveitam, porque se sentem muito velhos para ter um cachorro em casa", acrescenta.
Mas nem todos estão de acordo com essa prática.
A Coalizão para o Bem-Estar dos Animais (JCAW) afirma que os locais onde os cães são alugados podem causar possívei riscos físicos e psicológicos aos bichinhos, como estresse mental e um trato equivocado.
"Os animais sem dúvida ficarão confusos ou frustrados pela grande variedade de pessoas que os visitam", indica a diretora da JCAW, Koichi Aoki.
"Eles tendem a se afeiçoar às pessoas e esse troca-troca pode alterar seu comportamente e inclusive traumatizá-lo", acrescenta.
Os cachorros que saem para passear com os clientes podem ser forçados a ir além de seu limite físico, o que ocasionaria fadiga e inflamação das articulações", disse ainda.
Tsuchiya enfatiza que é muito cuidadosa e vigilante com seus animais, e que todos eles se sentem muito felizes por serem acariciados e poder passear.
"Algumas pessoas temem que os cães fiquem expostos a muitas pessoas... Mas eles nasceram e cresceram neste ambiente, por isso não há problema", insiste ainda.
"Tem gente que acha que isso causa estresse aos cachorros, mas quando o tempo está ruim e não aprece cliente, aí é que eles se sentem tristes", enfatiza.
Tóquio - Japoneses que moram em apartamentos muito pequenos para abrigar um cão podem agora facilmente resolver sua frustração alugando por algumas horas uma mascote.
Para a menina Rino Kakinuma, de 7 anos e dona de inúmeros cachorros de pelúcia, esta é a oportunidade perfeita para brincar de vez em quando com os peludos de verdade que tanto adora.
"Ela é apaixonada por cães, mas nossa casa não está adaptada para termos mascotes", explica o pai Shinji Kakinuma à AFP.
"Ela ficava muito triste, por isso procurei um lugar em que ela pudesse passar um pouquinho junto a cachorros", acrescenta.
Rina e seu pai não são os únicos interessados nessa solução.
A congestionada capital japonesa é um lugar difícil para se ter mascotes, apesar dos condomínios autorizarem a presença de animais, mesmo que o tamanho dos apartamentos geralmente seja muito reduzido.
É aí que nasce o sucesso da empresa Coração de Cachorro.
A alguns metros do parque Yoyogi, um dos pulmões verdes de Tóquio, a Coração de Cachorro faz parte de um complexo que, em parte, é zoológico, e, em parte, é um negócio de aluguel de animais.
Os visitantes podem escolher entre ficar, brincar e acariciar os mais de 20 animais, ou levá-los para passear no parque.
Meia hora de brincadeiras com os cachorros custa 950 ienes (8 dólares), enquanto que 60 minutos de passeio custa 3.600 ienes. As duas atividades podem ser conjugadas ou ampliadas com uma taxa extra.
Desde a abertura em 2012, o empreendimento cresce e atrás mais clientes a cada semana, afirma a proprietária Yukiko Tsuchiya, de 50 anos.
"Nos bairros mais afastados, é fácil ter contato com cães, mas em Tóquio , a demanda para negócios como o meu é grande", explicou.
"As pessoas trazesm seus filhos, muitos casais marcam encontro aqui, e pessoas idosas também aproveitam, porque se sentem muito velhos para ter um cachorro em casa", acrescenta.
Mas nem todos estão de acordo com essa prática.
A Coalizão para o Bem-Estar dos Animais (JCAW) afirma que os locais onde os cães são alugados podem causar possívei riscos físicos e psicológicos aos bichinhos, como estresse mental e um trato equivocado.
"Os animais sem dúvida ficarão confusos ou frustrados pela grande variedade de pessoas que os visitam", indica a diretora da JCAW, Koichi Aoki.
"Eles tendem a se afeiçoar às pessoas e esse troca-troca pode alterar seu comportamente e inclusive traumatizá-lo", acrescenta.
Os cachorros que saem para passear com os clientes podem ser forçados a ir além de seu limite físico, o que ocasionaria fadiga e inflamação das articulações", disse ainda.
Tsuchiya enfatiza que é muito cuidadosa e vigilante com seus animais, e que todos eles se sentem muito felizes por serem acariciados e poder passear.
"Algumas pessoas temem que os cães fiquem expostos a muitas pessoas... Mas eles nasceram e cresceram neste ambiente, por isso não há problema", insiste ainda.
"Tem gente que acha que isso causa estresse aos cachorros, mas quando o tempo está ruim e não aprece cliente, aí é que eles se sentem tristes", enfatiza.