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Aliados de Merkel na Baviera insistem em unidade de conservadores

Líder da União Social Cristã afirmou que conservadores precisam concordar com políticas sobre limites de imigração, pensões e sistema de saúde

Horst Seehofer: líder do CSU disse que os aliados conservadores não podem começar a negociar até que as questões internas sejam resolvidas (Fabrizio Bensch/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 09h45.

Berlim - O líder do partido bávaro União Social-Cristã (CSU), aliado da chanceler alemã, Angela Merkel , disse que os conservadores precisam concordar com políticas sobre limites de imigração, pensões e sistema de saúde antes de iniciarem negociações de coalizão com dois outros partidos.

Líderes do CSU --afetado por uma queda no apoio nas eleições do dia 24 de setembro-- reforçaram sua insistência para um teto de 200 mil imigrantes por ano, uma demanda que Merkel rejeitou, complicando seus esforços para formar um novo governo.

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O líder do CSU, Horst Seehofer, disse a um grupo de políticos que os aliados conservadores não podem começar a negociar com os ambientalistas Verdes ou com os pró-mercado Democratas Livres até que as questões internas sejam resolvidas, relatou o jornal Sueddeutsche Zeitung, nesta segunda-feira.

O jornal disse que o primeiro-ministro do Estado alemão da Baviera, que está resistindo a pedidos por sua própria renúncia, disse que os dois partidos estão enfrentando seu maior desafio desde 1976 -- quando seu predecessor, Franz-Josef Strauss, ameaçou por semanas romper a aliança.

Seehofer, cujo maior adversário é o ministro de Finanças da Baviera, Markus Soeder, deve se encontrar com Merkel e outras importantes autoridades no domingo, informou o jornal.

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